Pesquisadores monitoram peixes recifais em Ilhas de Guarapari para preservar biodiversidade

As águas cristalinas das Ilhas de Guarapari abrigam uma rica biodiversidade marinha, fundamental para o equilíbrio ecológico e para a pesca local. Para entender melhor a dinâmica dessas populações e garantir sua preservação, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) tem conduzido um estudo detalhado sobre os peixes recifais na região.

Desde 2023, o projeto Peixes pro Amanhã acompanha as comunidades de peixes que vivem nos recifes das Ilhas Escalvada, Rasas e Três Ilhas. O foco está em espécies de grande importância para a pesca comercial e recreativa, como garoupas, badejos e dentões. Esses peixes desempenham um papel crucial nos ecossistemas marinhos e são altamente valorizados tanto pelo setor pesqueiro quanto pelos turistas que visitam a região.

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O monitoramento é realizado com métodos científicos modernos, incluindo mergulhos técnicos e análises visuais, que permitem estimar a abundância e o comportamento das espécies-alvo. O estudo busca identificar possíveis impactos da pesca, mudanças nas populações ao longo do tempo e os efeitos de fatores ambientais sobre a fauna recifal.

Além da coleta de dados, o projeto também desenvolve ações de educação ambiental junto às comunidades pesqueiras e aos visitantes. Palestras, materiais informativos e atividades interativas são promovidos para conscientizar sobre a importância da conservação dos recifes e das espécies que neles habitam. A ideia é que pescadores, mergulhadores e turistas se tornem aliados na preservação desse patrimônio natural.

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Os resultados obtidos servirão de base para políticas públicas voltadas à proteção dos ecossistemas marinhos do Espírito Santo. Com informações científicas precisas, será possível adotar estratégias de manejo sustentável, garantindo que a pesca continue sendo uma atividade viável sem comprometer a biodiversidade marinha.

A iniciativa reforça a importância da pesquisa e do monitoramento ambiental para um futuro em que a natureza e as atividades humanas possam coexistir de maneira equilibrada. A conservação das Ilhas de Guarapari não beneficia apenas a vida marinha, mas também a economia local e as futuras gerações que dependerão desses recursos.

Fonte: Iema

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