Chuvas acima da média e clima ameno impulsionam as lavouras no ES
Foto: Incaper

O mês de novembro inaugura oficialmente o período mais chuvoso no Espírito Santo — e a notícia é boa para o campo. De acordo com a meteorologia do Incaper, o Estado deve registrar chuvas dentro ou ligeiramente acima da média, além de temperaturas até 1ºC mais baixas do que o normal. Esse equilíbrio entre umidade e clima ameno reduz o estresse térmico das plantas e favorece o desenvolvimento das culturas agrícolas.
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A combinação climática deve fortalecer o crescimento vegetativo e a formação das lavouras, com destaque para café, cacau, citros e mamão. O Incaper, no entanto, reforça que o excesso de umidade exige maior atenção ao controle de doenças fúngicas nas plantações.
Café:
Para o café, especialmente o conilon predominante no Norte e Noroeste capixaba, as chuvas regulares melhoram o pegamento das floradas e o enchimento dos grãos. As temperaturas amenas beneficiam o metabolismo das plantas, mas também favorecem doenças como ferrugem e cercosporiose, exigindo manejo e monitoramento constantes.
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Cacau:
Nas regiões produtoras de cacau, o clima úmido favorece tanto o crescimento vegetativo quanto a frutificação. No entanto, doenças como vassoura-de-bruxa e podridões podem avançar em ambientes mais úmidos, reforçando a importância de podas e boa ventilação.
Citros:
Para laranja, tangerina e limão, o cenário indica boa floração e fixação dos frutos. A umidade do solo reduz perdas prematuras, mas aumenta o risco de pinta-preta e cancro cítrico, exigindo atenção no monitoramento fitossanitário.
Mamão:
As condições climáticas beneficiam o desenvolvimento do mamoeiro, sobretudo no Norte e no Litoral, favorecendo o crescimento dos frutos. Porém, áreas com drenagem deficiente podem registrar maior incidência de podridões, tornando o manejo da água e ventilação essenciais.
Com previsão de umidade adequada e temperaturas mais baixas, novembro tende a ser um mês estratégico para o avanço das lavouras capixabas. Para aproveitar o momento, o acompanhamento técnico e as práticas de manejo sanitário seguem fundamentais no campo.
Fonte: Incaper
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