Café que remove carbono da atmosfera é servido para líderes globais na COP30

Não haveria local melhor para degustar um café brasileiro carbono negativo do que na COP30. E esse café, que remove até quatro quilos de carbono da atmosfera por cada quilo de grãos produzidos, é de uma propriedade de Monte Santo de Minas (MG). Trata-se do café Mió, produzido por Carlos Pellicer, que transformou o cultivo tradicional de café da família em uma lavoura que remove mais carbono da atmosfera do que emite, ajudando a regenerar o solo e reduzir os impactos do aquecimento global.
O grão produzido por Pellicer está nas bebidas servidas na Blue Zone da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) – área restrita onde chefes de Estado, ministros e líderes globais negociam compromissos climáticos. Ali, o café mineiro se tornou símbolo de uma agricultura que une rentabilidade, inovação e responsabilidade ambiental, mostrando ao mundo que é possível produzir com alto padrão de qualidade e, ao mesmo tempo, regenerar o solo e capturar carbono. A presença do café brasileiro na COP30 reforça o papel do agricultor como protagonista da transição para um sistema alimentar mais sustentável.
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“Eu nasci na roça. O dinheiro que eu ganhava usava para comprar outro pedaço de terra e plantar mais café. Desde o início, o objetivo central era produzir com qualidade e sustentabilidade. Acreditamos muito nisso”, comenta o agricultor. Na fazenda de Pellicer, que gera os grãos do Mió, soluções regenerativas se tornaram parte da rotina: compostagem, fertilizantes organominerais e biossoluções garantem lavouras mais fortes e solos mais vivos – um manejo que devolve ao planeta mais do que retira dele.

Atualmente, a propriedade possui 2.300 hectares, sendo 700 cultivados e planos de expansão para 1.200, com produção anual de cerca de 50 mil sacas, exportadas principalmente para o Reino Unido. Todo o processo, do plantio ao beneficiamento, é realizado na fazenda, assegurando rastreabilidade total e qualidade premium. Mais do que números, isso representa um modelo de agricultura inteligente, capaz de equilibrar produtividade, rentabilidade e regeneração ambiental em escala comercial.
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E um dos segredos de Pellicer passa por sua parceria com a UPL Brasil, empresa fornecedor global de soluções agrícolas sustentáveis. O cafeicultor, inclusive, é coprotagonista da campanha #AFarmerCan, apresentada pelo Grupo UPL. Com práticas ambientais na lavoura e acompanhamento técnico, cada quilo de café produzido na fazenda sequestra até quatro quilos de carbono no solo.
As lavouras são plantadas com braquiária, gramínea que protege o solo contra erosão e pragas, aumenta a matéria orgânica e melhora a produtividade. “Temos ainda todo um trabalho de uso de compostagem e de uso de produtos organomineral, que otimizam a absorção de potássio, nitrogênio e fósforo no solo”, explica Pellicer. A propriedade também investe em biodiversidade, com abelhas e apiários que ajudam a medir a qualidade da produção e fortalecer a polinização natural.
Segundo ele, a parceria com a UPL Brasil é essencial para consolidar o modelo de agricultura regenerativa da fazenda. “A UPL tem nos suportado muito em todo esse trabalho ligado à questão da redução das emissões e trabalhamos em conjunto para medir essas emissões e entender quanto de impacto está causando o volume de carbono sequestrado no solo. Foi com esse apoio que começamos a trabalhar muito mais com a compostagem e com a agrofloresta”, acrescenta o produtor.
Segundo Pellicer, o desafio é conciliar sustentabilidade e rentabilidade sem perder eficiência. “É preciso ser rentável e sustentável ao mesmo tempo. Isso nos mostra como é importante preservar nossas florestas e utilizar biossoluções eficazes, como K-Tionic, K-Fol, Foltron Plus, Raizal, Biozyme e Cartarys da UPL. É um trabalho construído com muito amor e dedicação, e só é possível com parceiros que acreditam na mesma visão de futuro”, afirma.

Para Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, este é um exemplo de liderança consciente no campo e de como o Brasil pode inspirar o mundo. “O café carbono negativo da Mió, cultivado com práticas regenerativas e apoio tecnológico da UPL, mostra que a transformação é possível para toda a sociedade. É um exemplo de que é possível produzir mais com menos impacto, regenerar o solo e ainda fortalecer a economia local. Se um agricultor pode, toda a sociedade também pode”, garante.
Heróis da Agrosfera
Durante toda a COP30, a UPL apresentará a Agrosfera, seu espaço exclusivo na AgriZone – área do evento criada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No local, a empresa mostrará aos visitantes sua campanha global #AFarmerCan, que dá visibilidade a histórias reais de agricultores que, como Carlos Pellicer estão transformando a agricultura em uma força positiva para o planeta com inovação e compromisso ambiental. Esses produtores, muitas vezes anônimos, mostram que é possível reduzir emissões de carbono, regenerar solos, conservar água e proteger a biodiversidade, inspirando o mundo a reconhecer que, se um agricultor pode, toda a sociedade também pode.
Fonte: Texto Comunicação
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