Cafeicultura sustentável no Espírito Santo já transforma mais de 5 mil propriedades rurais

Foto: Julio Huber

O Espírito Santo vem consolidando sua liderança na produção de café ao investir em práticas que unem produtividade, responsabilidade ambiental e desenvolvimento social. O Projeto Cafeicultura Sustentável já alcançou 5.537 propriedades em todas as regiões do Estado, oferecendo apoio direto a produtores que buscam elevar a qualidade de suas lavouras e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais.

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A iniciativa é coordenada pela Secretaria da Agricultura (Seag) e executada pelo Incaper, com apoio da Fapes, dentro do Programa Inovagro. O trabalho começa com um diagnóstico detalhado das lavouras de arábica e conilon, utilizando 39 indicadores de sustentabilidade alinhados a protocolos internacionais. A partir daí, cada propriedade recebe um plano de ação personalizado, com medidas práticas e acompanhamento técnico contínuo.

Entre os aspectos avaliados estão a conservação do solo, o manejo de pragas e doenças, a irrigação racional, o uso de equipamentos de proteção, a regularização de áreas de preservação permanente e a proteção de nascentes. Também são observados indicadores sociais, como acesso das famílias a serviços de saúde e educação, condições de trabalho, sucessão familiar e incentivo à permanência dos jovens no campo.

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Um dos diferenciais do projeto é a valorização dos cafés especiais e a difusão da cafeicultura regenerativa, com orientações sobre cultivares de alto potencial, nutrição equilibrada, boas práticas de colheita e técnicas voltadas para recuperar a saúde do solo e ampliar a biodiversidade. Para inspirar produtores, unidades de referência funcionam como vitrines tecnológicas, apresentando soluções como adubação verde, terraceamento e uso de insumos biológicos.

Os resultados coletivos também chamam atenção: centenas de cursos, dias de campo, concursos de qualidade e demonstrações práticas já foram realizados. Outro avanço é a instalação de biodigestores em propriedades cafeeiras, que permitem o tratamento de esgoto e da água do café, além da geração de energia limpa. Até agora, 60 unidades já foram entregues no Estado.

Com R$ 4,9 milhões em investimentos, o projeto tem a meta de atender 8 mil propriedades até 2027. Ao integrar sustentabilidade, inclusão social e competitividade econômica, a cafeicultura capixaba reforça sua posição como referência nacional e internacional em inovação para o campo.

Fonte: Incaper

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