Ciclone que está na costa brasileira se transforma em tropical neste domingo

Imagem: Noaa/Nasa

Imagem do satélite meteorológico GOES-16 da tarde deste domingo da depressão tropical que atua na costa do Brasil e está se aprofundando

Depois de dúvidas entre modelos meteorológicos nos últimos dias sobre a possibilidade da formação de um ciclone tropical na costa brasileira, foi confirmado, neste domingo (18), a formação atípica para esse fenômeno, que ocorreu pela última vez há quase dois anos, no Brasil.

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O ciclone será nomeado de Akará, embora que até agora seja um sistema de repercussão quase toda de natureza oceânica. De acordo com a MetSul Meteorologia, a atenção se justifica por ser um sistema incomum no Brasil, uma vez que ciclones subtropicais ou tropicais são menos frequentes que os habituais extratropicais.

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A Marinha do Brasil, em boletim com análise das 9h deste domingo, indicou que a baixa pressão passou de depressão subtropical para uma depressão tropical. A MetSul explica que esta transição de subtropical para tropical não significa mudança de intensidade, mas que as características da área de baixa pressão se alteraram.

Antes, quando subtropical, seu centro era quente e frio de acordo com a altitude, e agora como tropical o centro é integralmente quente. A Marinha, e o prognóstico da MetSul Meteorologia é idêntico, projeta que a pressão central do sistema deve cair, com intensificação, o que deve levar a depressão tropical ser elevada à categoria de tempestade tropical.

Com isso, o sistema hoje sem nome será nomeado e passará a ser identificado como Akará, espécie de peixe na língua Tupi. Com a muito provável nomeação deste sistema como Akará neste começo de semana, será inaugurada a nova lista de nomes para a designação de ciclones atípicos ou anômalos (subtropicais ou tropicais) no Atlântico Sul.

O centro de baixa pressão seguia neste domingo posicionado ao Sul da Região Sudeste, em mar aberto, no Oceano Atlântico, com pressão em 1002 hPa, e nas coordenadas 27ºS e 40ºW. Esta área de baixa pressão há dois dias atua praticamente na mesma região, sem grande deslocamento, o que se espera que mude neste começo de semana com uma trajetória mais acelerada na direção Sul.

O mais importante é que todos os modelos indicam neste domingo que a tempestade atípica vai permanecer todo o tempo em mar aberto e sem tocar na  terra. Não apenas isso, os dados das simulações computadorizadas apontam que o ciclone deve se deslocar a uma maior distância da costa.

Leia a reportagem completa no site da MetSul, clicando aqui!

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