Consumo de ovos deve continuar elevado em 2021

O consumo de ovos deve manter-se elevado em 2021, segundo aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP (Cepea). A perspectiva é baseada na possibilidade de início de uma recuperação gradual da economia brasileira, o que deve favorecer o consumo de ovos, que têm preços mais baixos frente aos das demais proteínas de origem animal.

Além disso, segundo o Cepea, a possível vacinação para imunização contra a Covid-19 e a consequente redução dos efeitos da pandemia podem permitir o retorno das aulas de forma presencial, bem como de outros eventos, o que também deve alavancar o consumo.

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Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) indicam que, em 2021, a produção brasileira de ovos pode aumentar 5% frente ao projetado para 2020, passando para 56,2 bilhões de unidades. O consumo, por sua vez, pode ser de 265 unidades per capita durante o ano, 6% a mais do que o previsto para 2020.

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Por outro lado, os custos de produção devem continuar sendo um grande entrave ao setor em 2021, uma vez que os valores dos dois principais insumos consumidos na atividade (milho e farelo de soja), devem se manter elevados neste ano, tendo em vista os estoques baixos e as aquecidas demandas interna e externa por esses produtos.

Os preços internos do milho voltaram a subir com força neste início de ano. Segundo pesquisadores do Cepea, a restrição de vendedores – que estão incertos quanto à produtividade das lavouras –, o bom ritmo das exportações em dezembro e os preços elevados nos portos impulsionaram as cotações, que voltam a operar em patamares recordes.

Entre 30 de dezembro e 8 de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 5,02%, fechando a R$ 82,60 a saca de 60 kg na última sexta-feira (8), próximo ao recorde nominal registrado em 28 de outubro de 2020, de R$ 82,67/sc.

Os preços da soja também estão em forte alta no Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso vem da interrupção dos embarques na Argentina, de expectativas de menor produção no país vizinho e das valorizações externas e cambial.

Em apenas uma semana, as cotações da soja chegaram a subir mais de R$ 10 a saca de 60 kg em diversas regiões brasileiras acompanhadas pelo Cepea. Pesquisadores do Cepea ressaltam que compradores externos voltaram a demandar soja do Brasil, mas o remanescente da safra nacional 2019/20 é baixo, e a colheita da temporada 2020/21 ainda está no começo – por enquanto, os trabalhos foram iniciados apenas em Mato Grosso.

Fonte: Cepea

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