Em menos de três anos, mais de 400 novos mercados internacionais são abertos a produtos brasileiros

Foto: Freepik

Em pouco mais de dois anos e meio, o governo brasileiro articulou a abertura de 403 novos mercados para produtos brasileiros. A última conquista foi com o governo de São Vicente e Granadinas, que concluiu essa semana a negociação sanitária para que o Brasil exporte carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos para aquele país.

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As negociações com São Vicente e Granadinas integram a estratégia do Governo Federal de diversificação de parcerias comerciais. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 288 milhões em produtos agropecuários para países da Comunidade do Caribe (CARICOM), da qual São Vicente e Granadinas é integrante.

Entre as aberturas mais notáveis, não apenas pelos potenciais de mercado, mas também pelo simbolismo que carregam, estão produtos tradicionais e nichos emergentes:

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  • Sorgo para a China (2024) – Potencial de US$ 35,65 milhões
  • Gergelim para a China (2024) – Projeção de US$ 142,63 milhões
  • Farinha de aves para a Indonésia (2023) – US$ 17 milhões exportados em 2024
  • Carne bovina para o Vietnã (2025) – Potencial de US$ 183 milhões
  • Carne bovina para o México (2023) – US$ 214,32 milhões exportados em 2024
  • Carne suína para o México (2023) – US$ 102,06 milhões exportados em 2024
  • Carne suína para a República Dominicana (2023) – US$ 31,56 milhões exportados em 2024
  • Algodão para o Egito (2023) – US$ 56,01 milhões
  • Abacate Hass para o Japão (2024) – Estimativa de US$ 570 mil

Destacam-se, ainda, mais de 80 mercados abertos para proteínas animais, mais de 30 para o setor de reciclagem animal e mais de 20 para frutas brasileiras.

RESULTADOS – No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio somaram US$ 82,8 bilhões. Esse valor está em linha com os números do mesmo período do ano anterior. Demonstrando os resultados da política de diversificação de produtos e destinos, os gêneros menos tradicionais da pauta exportadora já apresentam crescimento de 21% no acumulado do ano.

ARTICULAÇÃO – As conquistas são resultado do trabalho articulado entre as áreas internacional e técnica do Ministério da Agricultura, com atuação das adidâncias agrícolas, de outros ministérios, agências governamentais e setor produtivo. O Brasil mantém hoje 40 adidos em 38 países, com aumento de 38% no ano passado.

CONSTRUÇÃO – “Esses acessos são resultado de uma construção que alia negociação e parte técnica. Um trabalho muitas vezes silencioso e contínuo. Quero destacar o papel dos adidos agrícolas que abrem caminhos e, ao abri-los, reduzem riscos e ampliam a previsibilidade para quem produz no Brasil e compete globalmente. Não se trata apenas de onde podemos vender hoje, mas de onde poderemos vender também amanhã”, afirma Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. Desde 2023 o Mapa esteve presente em 110 missões internacionais.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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