Entenda a diferença de taxa de carbono e certificação de carbono

Foto: Freepik

Quando se fala em emissões de gases efeito estufa, muitas pessoas ficam com dúvidas sobre o assunto. Você sabe, por exemplo, a diferença entre taxa de carbono e certificação de carbono? Neste ano da COP30, em Belém (PA), as dúvidas ligadas ao tema são ainda maiores. A taxa de carbono é um instrumento econômico que estabelece um preço direto sobre as emissões de dióxido de carbono (CO₂) ou sobre o conteúdo de carbono dos combustíveis fósseis.

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Ao atribuir um custo às emissões de CO₂, a taxa de carbono incentiva governos, empresas e indivíduos a reduzirem o uso de combustíveis fósseis e a adotarem fontes de energia mais limpas, promovendo a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

Diferentemente de sistemas de “comércio de emissões”, em que o mercado determina o preço do carbono, a taxa de carbono define um preço fixo por tonelada de CO₂ emitido. Isso proporciona previsibilidade quanto ao custo das emissões, facilitando o planejamento de investimentos em tecnologias de baixo carbono.

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A implementação de uma taxa de carbono pode variar conforme a jurisdição, abrangendo setores específicos ou aplicada de forma mais ampla, aos governos, por exemplo. Os recursos arrecadados podem ser utilizados para financiar iniciativas de sustentabilidade, compensar comunidades afetadas ou reduzir outros impostos, dependendo das políticas adotadas por cada governo.

CARBONO CERTIFICADO – Já a certificação de carbono é um processo que valida e atesta a redução ou remoção de uma determinada quantidade de gases de efeito estufa (GEE) da atmosfera, geralmente mensurada em toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO₂e).

A certificação, existente em diferentes contextos, é fundamental para a emissão de créditos de carbono, que podem ser comercializados no mercado de carbono, permitindo que empresas e países compensem suas emissões.

A expressão “certificação de carbono” é amplamente usada no contexto do mercado de carbono e das políticas ambientais. Empresas que implementam projetos de redução de emissões, como iniciativas de reflorestamento, energia renovável ou eficiência energética, buscam a certificação para gerar créditos de carbono.

Esses créditos podem ser vendidos a outras organizações que necessitam compensar suas emissões, promovendo um incentivo econômico para práticas sustentáveis.

AGENDA CLIMÁTICA – Esta matéria integra a série de reportagens da ASN sobre o Glossário Agenda Climática, iniciativa do Sebrae que busca traduzir termos-chave, esclarecer conceitos, expressões e informações relevantes no universo da agenda climática.

Na visão do Sebrae, a melhor compreensão sobre esta pauta transversal contribui para a adaptação dos pequenos negócios e da sociedade aos desafios advindos das mudanças climáticas, impulsionando a economia verde e modelos de negócios sustentáveis em diversos setores.

COP30 – O Sebrae lidera movimento para posicionar as micro e pequenas empresas no centro da inovação sustentável. Com a abordagem da inclusão, levará à COP30 soluções inovadoras de MPEs que contribuem com a transição para a economia verde.

Fonte: Sebrae

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