Entrevista com o candidato ao governo do Espírito Santo, Renato Casagrande

Julio Huber

O jornal O Noticiário, em parceria com o portal Montanhas Capixabas e com o portal da Revista Negócio Rural, entrevistou os sete candidatos ao governo do Espírito Santo. As entrevistas serão publicadas individualmente, uma por dia, a partir do dia 09 de setembro.

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Os candidatos responderam as mesmas perguntas, e tiveram o mesmo limite de caracteres para cada resposta. As publicações diárias seguiram a ordem alfabética dos nomes que os candidatos estarão nas urnas. Abaixo, conheça um pouco mais sobre o candidato, e acompanhe as demais entrevistas.

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  • Renato Casagrande – José Renato Casagrande, 61 anos, atual governador do Espírito Santo, nasceu no município de Castelo. É formado em Engenharia Florestal, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e em Direito, pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim. É casado e tem dois filhos. Foi senador, deputado federal, vice-governador e deputado estadual. O vice na chapa é o ex-senador e empresário Ricardo Ferraço (PSDB), 59 anos. Compõem a coligação os seguintes partidos: MDB/PP/PROS/PSB/PODE/Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV) / Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA) e PDT.
  • Partido: PSB
  • Número: 40
  • Vice-governador: Ricardo Ferraço
  • Partidos coligados: MDB/PP/PROS/PSB/PODE/Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV) / Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA) e PDT.

Quais serão as primeiras ações que o senhor pretende executar a partir do próximo ano, caso seja eleito?

Eu encaro a vida pública como uma missão para mudar a vida das pessoas para melhor, e a gente tem conseguido. Então, desde o primeiro momento é fazer isso e produzir resultados. Somos reconhecidos como o Governo que tem resultados em todas as áreas. Se a gente organizou e preparou o Espírito Santo em momentos tão difíceis, pode ter certeza que com novas ideias para os novos desafios que surgirem, ninguém vai segurar o nosso Estado.

O agronegócio é um setor que tem crescido nos últimos anos no Brasil, mesmo em períodos de crise. Quais as medidas que podem ser adotadas para contribuir cada vez mais para o desenvolvimento do setor no interior capixaba?

Para continuar a desenvolver a agricultura capixaba de maneira sustentável, vamos fazer mais investimentos em estradas e rodovias que atendem ao setor, fortalecer a segurança hídrica no meio rural, desenvolver a infraestrutura de internet e ampliar políticas de estímulo ao empreendedorismo rural, associativismo e cooperativismo, apoiando o acesso das famílias, mulheres e jovens à terra, ao crédito e aos meios de produção.

O turismo é um segmento importante para a economia do Estado, em especial para a Região Serrana do Estado. Quais são seus planos para essa área no Estado?

Nos últimos quatro anos, conseguimos levar o Espírito Santo ao 4º lugar no ranking nacional de expansão das atividades turísticas. Com programas de gestão e qualificação do turismo capixaba, fortalecemos a promoção dos destinos e facilitamos o acesso a atrativos de 59 municípios. Nosso objetivo é continuar investindo na infraestrutura turística, potencializar as regiões que já mostram vocação para o turismo e ampliar o turismo de experiência.

No interior do Estado, os hospitais regionais são importantes ao prestarem atendimentos aos moradores, evitando deslocamentos para a Grande Vitória, mas muitos passam por dificuldades financeiras. Há algum plano para fortalecer o sistema de saúde no interior? De que forma?

Mesmo com a pandemia, conseguimos regionalizar a saúde, abrindo novos leitos SUS e UTI em todas as regiões, levamos consultas, exames e cirurgias para o interior e nos tornamos o único Estado com bases do SAMU em todos os municípios. Vamos implantar o Complexo de Saúde do Norte do Estado, inaugurar o Hospital Geral de Cariacica, promover o acesso à radioterapia, avançar na cobertura de Saúde da Família e na qualificação de profissionais da saúde.

Ultimamente a política está bastante polarizada nacionalmente, e isso reflete nas eleições estaduais. Como o senhor vê esse cenário no Espírito Santo nesse período eleitoral?

A polarização da política é uma realidade no cenário eleitoral, mas da forma como vem acontecendo fragiliza o debate de ideias e o trabalho da boa política. Cada candidato precisa apresentar suas propostas e levar para a avaliação da sociedade, que participa escolhendo e exigindo que sejam aprofundadas. Eu acredito numa política de união para um Espírito Santo ainda mais justo, sustentável, inovador, desenvolvido regionalmente e competitivo.

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