Espírito Santo é o terceiro Estado que mais produz cachaça no Brasil

Fotos: Divulgação

Bebida tipicamente brasileira e que conquista corações e paladares de locais e estrangeiros. A cachaça tradicional, feita de cana, tem um sabor peculiar e é uma marca do Brasil. Todo Estado tem pelo menos uma cachaçaria para chamar de sua, e no Espírito Santo não é diferente.

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Ao todo, o Estado possui 94 alambiques de produção da cachaça e se posiciona entre os maiores produtores do Brasil, sendo o 3º maior produtor de cachaça do país, com destaque para os municípios de São Roque do Canaã, Castelo e Domingos Martins. Os dados são do Anuário da Cachaça de 2021.

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É desta última cidade que, em 1948, foi iniciada a produção da Cachaça Granfina, no distrito de Parajú. A fábrica que já completa 74 anos nunca parou. No começo era tudo bem rústico, com apenas um engenho para fazer a moagem das canas e a retirada do bagaço era manual.

A fábrica foi construída na propriedade da família, por Exebídio Stein, que seguiu no comando da produção até o seu falecimento em 2012, mas há 40 anos ele já contava com o apoio da filha Anete Stein e do genro Maury Pereira, que hoje estão à frente da produção.

“A Cachaça Granfina sempre teve uma boa aceitação, mas foi nessa transição, há 40 anos, que eu percebi que ela poderia entrar no mercado”, conta Maury. Quem apoia essa inserção no mercado, é o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES).

“Hoje o Sebrae nos apoia com a participação em feiras, onde podemos mostrar nossos produtos e a história da nossa empresa”, destaca Maury, que participou da Feira do Empreendedor, no último mês de julho.

Atualmente, a Cachaça Granfina produz vários tipos de cachaça: a branca (também envelhecida), a cerejeira e a carvalho, todas derivadas da cana-de-açúcar, matéria prima fundamental para que a bebida seja considerada cachaça.

Com o aumento da demanda, a empresa evoluiu e hoje utiliza uma máquina que quebra as canas em pedaços menores antes de realizar a moagem e também uma esteira, que transporta o bagaço até o local onde ele é retirado, todo de uma vez. Mesmo com as mudanças na produção, Maury garante que “a qualidade é o nosso diferencial”.

Fonte: Pulso Comunicação

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