Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino é criado pelo governo federal

O grupo feminino Póde Mulheres, da Cooperativa Cafesul, que fica em Muqui, Sul do Espírito Santo, é um exemplo do empreendedorismo feminino

O governo federal publicou, nesta quinta-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU), o decreto que cria a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino. O objetivo é contribuir com a promoção do empreendedorismo feminino no Brasil como instrumento de inclusão social e econômica. A medida estabelece as bases para a “Estratégia Elas Empreendem” e cria o “Comitê de Empreendedorismo Feminino”.

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, comemorou a medida como um marco para o empreendedorismo no país.  Segundo ele, as ações previstas no decreto reafirmam o compromisso do governo com a promoção do empreendedorismo feminino, apoiando mais de 10,3 milhões de mulheres empreendedoras, que representam 34% do setor no Brasil. “A iniciativa representa um avanço na criação de um ambiente mais inclusivo e favorável às MPEs, com mais liberdade empresarial, simplificação normativa e administrativa, implementação de programas de fomento, entre outros benefícios”, avaliou o ministro.

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A especialista em empreendedorismo feminino do Sebrae, Renata Malheiros, destacou a importância de unir diferentes órgãos, tanto do governo, quanto da sociedade civil e da iniciativa privada, com um mesmo objetivo. Ela acredita que a interdisciplinaridade proposta nessa ação vai ao encontro da realidade, onde a mulher empreendedora está presente em todos os segmentos da economia, desde a agricultura até a indústria.

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“As mulheres empreendedoras, infelizmente, ainda enfrentam desafios enraizados na nossa cultura, como a sobrecarga de trabalhos domésticos, que não deixam tempo para que elas possam se dedicar às suas empresas como elas precisam. Então, é muito importante que o Comitê e a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino trabalhem essas questões”, comentou.

“Eu acredito que a gente vai conseguir fazer um trabalho articulado, porque realmente é preciso uma rede para poder superar essas barreiras culturais que as mulheres empreendedoras ainda enfrentam e fazer o trabalho da maneira mais coordenada possível”, argumentou especialista do Sebrae.

Fonte: Sebrae

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