Família impulsiona produção de queijo com apoio do Senar-ES
No dia 20 de janeiro foi celebrado o Dia Mundial do Queijo. O alimento consumido e amado ao redor do mundo tem tanta variedade, que nem se sabe ao certo quantos tipos são. Dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) mostram que a produção de queijos é a segunda maior entre as agroindústrias do estado. Os queijos produzidos aqui têm ganhado cada vez mais destaque fora do Espírito Santo. Mas o caminho até chegar na mesa do consumidor é longo.
A Laticínio Marques, de Guarapari, é uma entre as mais de 300 agroindústrias familiares produtoras de queijo espalhadas pelo território capixaba. Criada e coordenada pela família Marques, a propriedade teve um empurrãozinho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo, o Senar-ES.
Os irmãos Luiza e Dioni Marques se especializaram em queijos especiais com dois cursos do Senar, que levaram o negócio a outro patamar. Formados em Engenharia de Alimentos e em Engenharia da Produção, respectivamente, os dois largaram seus empregos tradicionais na cidade grande e voltaram para o interior para focar no negócio familiar.
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Além dos cursos que os ensinaram a produzir queijos especiais e produtos como iogurtes, manteigas e geleias, a propriedade ainda é beneficiada com a supervisão da ATeG. A Assistência Técnica e Gerencial do Senar-ES, que atendeu mais de 650 propriedades de leite em 2023, acompanha a família desde setembro de 2022, com visitas mensais.
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As orientações sobre manejo e alimentação do gado foram as principais mudanças na Laticínio Marques com a chegada do Senar, de acordo com Luiza. A empresa da família hoje produz 10 tipos de queijo. O frescal e o meia cura são os mais procurados, sendo o último proveniente dos ensinamentos do Senar. “Os primeiros produtos, como o queijo meia cura, o meu irmão aprendeu justamente no curso do Senar. Nosso requeijão em barra também foi através do curso”, ressalta a engenheira.
A família Marques é grata por todos os que ajudaram a empresa no processo até hoje. “Nosso crescimento foi graças, primeiramente a Deus, a nossa força de vontade, mas também a esse suporte que nós tivemos tanto da prefeitura, quanto do Senar e de outros órgãos que vem nos apoiando ao longo dessa caminhada que a gente está trilhando”, agradece a produtora, Luiza.
Fonte: Assessoria de Comunicação Faes / Senar-ES
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