Fórum Brasil África 2022 debate a expansão da agricultura urbana

Foto: Divulgação

Cidades ao redor do mundo estão incentivando a produção de alimentos, seja na forma de cultivo nos quintais, telhados e varandas, hortas comunitárias em terrenos baldios e parques, lavoura na beira das ruas e avenidas, instalações intensivas de hidroponia e pastagem de gado em espaços abertos. A agricultura urbana é importante na gestão dos resíduos orgânicos urbanos e na garantia da segurança alimentar das famílias em períodos de crise e escassez.

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O Fórum Brasil África 2022, que traz o tema “Cidades Sustentáveis: desafios globais, soluções locais”, possibilita boas práticas, boas experiências e facilita as parcerias entre o Brasil e o continente africano, em evento que acontece no WTC Events, em São Paulo, nos dias 29 e 30 de novembro.

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No dia 29, no Salão Principal, acontece a plenária ‘Agricultura Urbana: Cidades Verdes em Expansão’, com os convidados Maria Helena Semedo (vice-diretora geral da FAO), Manuel Otero (presidente do IICA), Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura do Brasil), Jean Pierre Senghor (secretário executivo do Conselho de Segurança Alimentar de Senegal) e Kayode Fayemi (governador do Estado de Ekiti, Nigeria).

A agricultura urbana envolve colocar em prática diversas atividades relacionadas à produção de alimentos e conservação dos recursos naturais dentro dos centros urbanos e em suas periferias. Por meio dela, busca-se o fornecimento de alimentos, geração de empregos, defesa da segurança alimentar e melhoria da nutrição de sua população.

Dentro desta área está a agricultura urbana orgânica, que oferece benefícios ainda maiores: não utilizar agrotóxicos, antibióticos, drogas veterinárias, Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ou transgênicos em sua produção.

Uma das vantagens da agricultura urbana ainda engloba uma diminuição da distância entre os locais de produção dos alimentos e o consumidor final, especialmente envolvendo o transporte, que elimina combustíveis na atmosfera e acarreta desperdício de alimentos por conta de trajetos mais longos.

Entre as iniciativas para um crescimento da agricultura urbana estão o aumento de hortas comunitárias, o que cria um senso de coletividade entre seus moradores – e até mesmo entre as pessoas que moram na mesma casa e se envolvem no cultivo em família – além de melhor qualidade de vida e saúde, visto que os alimentos podem ser colhidos e consumidos ainda frescos.

A iniciativa ajuda ainda a reduzir o consumo de alimentos industrializados, que contêm conservantes, agrotóxicos, corantes, além de serem mais caros e ainda acarretam descarte de embalagens de plástico ou papel. Até mesmo as cascas e sementes, que seriam descartadas após o consumo, podem ser reutilizadas na compostagem das hortas particulares e empresas de agricultura urbana.

A agricultura urbana ainda permite revitalizar espaços ociosos das cidades – o que fortalece os laços de coletividade entre moradores na preservação desses locais – além de contribuir para o microclima, a biodiversidade, a economia, a segurança alimentar e uma maior conscientização da população sobre a importância de preservação do meio-ambiente como um todo.

Serviço:

Fórum Brasil África 2022

  • Data: 29-30 de novembro

Horários:

Fonte: Estrela Comunicação

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