Incaper lança revista sobre Indicações Geográficas e Certificação na Agropecuária Capixaba

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) lançou a publicação “Incaper em Revista”, que aborda as Indicações Geográficas (IGs) do Espírito Santo e também o tema da Certificação na Agropecuária Capixaba. A edição é composta por sete artigos e duas entrevistas, que foram produzidas por profissionais, entre eles servidores do Incaper, envolvidos com o processo de registro de IGs de diferentes produtos. A revista é publicada anualmente pelo Incaper, sendo esta a 11ª edição da “Incaper em Revista”, que está disponível nos sites da Biblioteca Rui Tendinha e da Editora Incaper

Em um dos artigos da revista, o leitor terá acesso a um panorama histórico sobre o surgimento das IGs e Marcas Coletivas. Outro artigo destaca o papel da governança na estruturação das IGs capixabas, tanto no pré quanto no pós-registro, apresentando uma pesquisa bibliográfica e de análise dos processos de IGs capixabas depositados até abril de 2021, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pela concessão das IGs. 

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Os demais artigos são referentes aos processos para obtenção das IGs de diferentes produtos de importância agrícola para o Espírito Santo, sendo elas: Café Montanhas do Espírito Santo (café arábica); Café do Caparaó (café arábica); Pimenta-rosa do Espírito Santo (aroeira); Café Conilon do Espírito Santo; e o Socol.

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A Indicação Geográfica (IG) é um sinal distintivo que identifica um produto em razão da sua origem geográfica. A indicação mostra que nos produtos há incorporação de atributos naturais e/ou humanos e características de determinados locais. Por diversos fatores, esses produtos são compostos por tradições, culturas e aspectos diferenciados. A pesquisadora do Incaper e presidente do Comitê Editorial da revista, Andréa Costa, destacou a importância das IGs e de evidenciar a temática. 

“A IG de produto pode estimular os negócios locais, ajudar na geração de empregos e melhorar substancialmente o desenvolvimento regional. O processo na busca da IG pode ser longo, porém, mesmo com o tempo de análise extenso, os atores envolvidos confiam que a IG agregará valor aos seus produtos, o que gera entusiasmo para as diferentes etapas de todo o processo”, disse Andréa Costa.

A revista contém ainda duas entrevistas com profissionais envolvidos com o processo de registro de Indicação Geográfica no INPI. Uma das entrevistas foi com Beatriz de Assis Junqueira, auditora fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que falou sobre as IGs do Espírito Santo. A segunda entrevista foi com Erasmo Carlos Negris, empresário, contador e produtor rural que apresentou informações sobre a IG para a pimenta-do-reino do Espírito Santo e do Brasil.

Clique aqui para baixar gratuitamente a publicação “Incaper em Revista”.

Fonte: Incaper

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