Indicações geográficas crescem mesmo em meio à pandemia

Levantamento mostra que o INPI já recebeu 10 novos pedidos de IGs, quase o total do ano passado

As indicações geográficas estão em franco crescimento no Brasil. Mesmo em meio à pandemia, de janeiro até agosto de 2020, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) já recebeu 10 pedidos de registro de novas IGs – quase o total de 2019, que teve 11 solicitações no ano inteiro.

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Os pedidos de IG em 2020

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  • Café Conilon – Espírito Santo
  • Redes de Jaguaruana – Ceará
  • Café robusta Amazônia Matas de Rondônia – Rondônia
  • Cachaça de Morretes – Paraná
  • Artesanato de Resende Costa – Minas Gerais
  • Hortifrutos (abacate, alho, batata e cenoura) de São Gotardo – Minas Gerais
  • Vinhos e espumantes de Altitude – Santa Catarina
  • Pirarucu de Mamirauá – Amazonas
  • Maças e peras de São Joaquim – Santa Catarina
  • Mel de Melato de Bracatinga Planalto Sul Brasileiro – Santa Catarina
  • Em 2020, o INPI já concedeu 4 novas indicações geográficas:

Indicações de Procedência

  • Bordado de Caricó – RN
  • Vinhos da Campanha Gaúcha – RS
  • Abacaxi de Novo Remando – AM

Denominação de origem

Queijo de Campos de Cima da Serra – SC e RS

NOTORIEDADE – Esse mecanismo de reconhecimento da notoriedade de uma região e um povo em produzir bens e serviços específicos é uma forma de proteção à propriedade intelectual brasileira.

O Brasil é uma força nascente nesse universo, explorado há séculos pelos europeus – para citar os mais famosos: o queijo parmesão, o champagne, os azeites gregos, os vinhos de Rioja, relógios suíços!

O país contabiliza 69 indicações geográficas: 56 indicações de procedência e 13 denominações de origem, sendo esta uma categoria que protege produtos que resultam da combinação entre o saber fazer de uma cultura e as condições geográficas daquele ambiente.

No momento em que se discutem formas de potencializar o desenvolvimento regional, reaquecer a economia e valorizar a produção brasileira, falar de indicações geográficas é um prato cheio.

A cachaça, bebida autenticamente nacional, que nasceu quase junto do batismo do Brasil e hoje vive a melhor fase desde a criação; o cacau do Sul da Bahia e sua revolução feita de chocolate; e a erva-mate de São Matheus do Sul, que, de tão importante, bancou até a independência do Paraná do estado de São Paulo.

O consumidor quer consumir origem, apoiar o cultivo sustentável, saber quem são as pessoas por trás dos rótulos e como um produto chega até ele. Todas perguntas que as indicações geográficas são capazes de responder.

FONTE: Jornal do café

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