Leilão dos melhores cafés especiais do Brasil rende R$ 1,2 milhão

Foto: Pixabay

O leilão dos melhores cafés especiais do Brasil, colhidos na safra 2022, rendeu um total de *R$ 1,218 milhão (US$ 238.746,43) em pregão virtual ocorrido, ontem (12), via internet, que ofertou os lotes campeões do Cup of Excellence, principal concurso de qualidade do mundo, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

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Dividido em dois lotes, o café produzido por Antonio Rigno de Oliveira Filho, na Fazenda Tijuco, em Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia, teve os dois maiores lances do leilão. O primeiro recebeu valor equivalente a *R$ 29.015 por saca de 60 kg (US$ 43 por libra-peso) e o segundo a *R$ 28.947 (US$ 42,9 lb-peso). Em conjunto, ambos renderam uma receita total de *R$ 202.862 (US$ 39.769,12).

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A título de comparação, esses lances implicam substanciais altas de 2.778% e 2.771%, respectivamente, sobre o fechamento de *R$ 1.008 por saca (US$ 1,4940 lb-peso), no mesmo dia, na Bolsa de Nova York, principal plataforma mundial de comercialização de café. Já o preço médio do leilão ficou em *R$ 8.198 por saca (US$ 12,15 lb-peso), representando incremento de 713% em relação à cotação de NY. Clique aqui e confira o resultado completo do leilão.

Os cinco primeiros lotes, considerados presidenciais por terem obtido mais de 90 pontos no Cup of Excellence 2022, foram adquiridos por empresas de Itália, Grécia e Japão. “Ter italianos e gregos entre esses compradores pode sinalizar o retorno do consumo de cafés de alta qualidade pelos europeus, uma tendência que estávamos observando pré-pandemia, que ficou retraída nesses últimos quase três anos”, aponta Vinicius Estrela, diretor executivo da BSCA.

Ele também destaca a grande disputa pelos melhores cafés produzidos no Brasil na safra 2022. “Tivemos 1.614 lances dados, por dezenas de empresas de todo o mundo, em um leilão que durou aproximadamente cinco horas e meia. Isso evidencia que nossos cafés se enquadram, cada vez mais, aos anseios dos maiores e mais exigentes consumidores globais, entregando diversidade, qualidade e, acima de tudo, sustentabilidade ambiental e social”, conclui.

Fonte: BSCA

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