Manejo digital amplia produtividade do algodão e projeta safra ainda mais competitiva
Foto: Divulgação / Basf

Produtores que participaram de ensaios conduzidos pela BASF, utilizando a plataforma xarvio FIELD MANAGER integrada a sementes de alto desempenho, alcançaram ganhos médios de 10,2 arrobas por hectare na safra 2023/24. Os resultados foram observados em 49 áreas de Mato Grosso e indicam que a combinação entre análise de dados e genética moderna pode elevar significativamente a eficiência das lavouras de algodão.
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A partir das recomendações geradas por imagens de satélite, a tecnologia ajustou a densidade de plantio conforme o potencial produtivo de cada zona do talhão, entregando ao agricultor orientações refinadas em menos de 48 horas. Essa precisão permitiu direcionar insumos com mais estratégia, reduzir desperdícios e aproveitar melhor o vigor das sementes utilizadas. O desempenho superior também refletiu o acompanhamento técnico oferecido ao longo do ciclo.
Segundo o gerente de agronomia responsável pelo estudo, a principal vantagem está em transformar informações em decisões práticas. Ele explica que, ao compreender o comportamento da lavoura com mais clareza, o produtor consegue ajustar o manejo e obter respostas mais consistentes em diferentes condições de solo e clima.
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As projeções oficiais reforçam esse cenário de evolução. A produtividade média da safra 2024/25 foi de 184,6 arrobas por hectare, e a primeira estimativa para 2025/26 indica aumento de 2,5% na área plantada, chegando a 2,1 milhões de hectares. A produção de pluma pode atingir 4 milhões de toneladas. Com a adoção crescente de ferramentas digitais e materiais genéticos mais eficientes, muitos produtores têm potencial para superar seus próprios patamares já na próxima safra.
Além de orientar a semeadura, o sistema também auxilia no mapeamento de plantas daninhas e no uso preciso de reguladores de crescimento, permitindo um acompanhamento mais completo da lavoura ao longo do ciclo.
Para o plantio de 2025/26, duas novas cultivares chegam ao mercado com foco em sanidade e estabilidade produtiva. Elas apresentam resistência à doença azul, à ramulária e a nematoides que afetam a cultura. Uma delas se destaca pela rusticidade e pela capacidade de recuperar o ponteiro, sendo indicada para abertura de plantio em regiões como Mato Grosso e Bahia. A outra impressiona pelo rendimento de fibra, que varia entre 40% e 42%, além do alto padrão reconhecido pela indústria têxtil, com SCI acima de 140.
De acordo com o gerente de marketing responsável pelo portfólio de sementes, a escolha da variedade ideal influencia todo o plano de manejo. Ele ressalta que a empresa mantém uma estação de pesquisa dedicada ao algodão, onde novos materiais são aprimorados continuamente para atender às demandas do produtor brasileiro.
Combinando manejo orientado por dados, sementes adaptadas e suporte técnico especializado, a companhia reforça seu compromisso com a modernização da cotonicultura e com a construção de resultados mais sustentáveis e competitivos safra após safra.
Fonte: Máquina CW
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