Negócio Rural vence Prêmio Nacional de Jornalismo

A reportagem “Leite ‘é tudo igual?’”, do jornalista Bruno Faustino, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Sindilat de Jornalismo, uma das premiações mais relevantes do setor lácteo no país. A cerimônia de entrega ocorreu nesta quarta-feira (17), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, durante o jantar de confraternização da entidade, reunindo lideranças da cadeia produtiva do leite, representantes da indústria e profissionais da comunicação.
O trabalho premiado abordou um tema que vem ganhando força no debate público e no agronegócio: o uso do termo “leite” para denominar bebidas produzidas a partir de frutas, cereais e oleaginosas. Entidades ligadas ao setor defendem que, do ponto de vista técnico, legal e produtivo, leite é exclusivamente a bebida extraída de mamíferos, enquanto produtos vegetais deveriam receber outras denominações. A reportagem deu voz a diferentes atores da cadeia, entre eles, o Sindilat, a Abraleite e a CNA, além de contextualizar a polêmica e mostrar os impactos dessa prática para produtores, consumidores e para a transparência do mercado.
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Ao longo da apuração, o especial evidenciou que a discussão vai além da semântica. Envolve questões de identidade do produto, concorrência, informação ao consumidor e valorização de uma atividade que sustenta milhares de famílias no meio rural brasileiro. O conteúdo também destacou como o tema tem mobilizado sindicatos, cooperativas, entidades técnicas e órgãos reguladores.
Para Bruno Faustino, a conquista representa o fechamento de um ciclo marcante. “Esse prêmio coroa um ano de trabalho intenso e de grande produção editorial”, ressaltou. Com esse reconhecimento, ele chega à marca de 50 prêmios ao longo da carreira, um número que simboliza consistência, compromisso com o jornalismo especializado e conexão direta com os temas estratégicos do agro brasileiro. “A data de 17 de dezembro passa a ocupar um lugar especial na minha trajetória profissional”, disse.
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O Prêmio Sindilat reforça o papel do jornalismo rural na mediação de debates complexos, na qualificação da informação e na construção de pontes entre o campo, a indústria e o consumidor final. Para a Revista Negócio Rural, o reconhecimento reafirma a missão de tratar temas sensíveis do agronegócio com profundidade, responsabilidade e olhar crítico.

A expectativa agora se volta para os próximos desafios. Depois de um 2025 histórico, a projeção é de novos projetos, novas pautas e mais histórias que ajudem a traduzir o agro brasileiro em toda a sua diversidade. “Se depender da trajetória recente, 2026 promete continuar sendo um ano de grandes conquistas”, finaliza.
Assista a reportagem:
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