Pimenta-do-reino do Espírito Santo ganha Indicação Geográfica (IG) de Procedência
Foto: Envato
Foi publicado, na Revista da Propriedade Industrial (RPI) nº 2.705, nesta terça-feira (08), o reconhecimento da Indicação de Procedência (IP) Espírito Santo para a pimenta-do-reino. A área geográfica da IP abrange 29 municípios capixabas.
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Com esta concessão, o Brasil chega a 106 Indicações Geográficas (IG) registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sendo 32 Denominações de Origem (23 nacionais e nove estrangeiras) e 74 Indicações de Procedência (todas nacionais).
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De acordo com a documentação apresentada ao INPI, a pimenta-do-reino passou a ser plantada no Espírito Santo em 1970, com mudas trazidas do norte do país. Ao longo dos anos, a área de cultivo do produto cresceu e, atualmente, o Estado é o maior produtor nacional de pimenta-do-reino, com áreas predominantes de cultivo em sua região Norte.
Em 2020, a pimenta-do-reino do Espírito Santo foi comercializada em 65 países nos cinco continentes, entre eles Itália, Alemanha, Portugal, Índia e Vietnã, que é o maior produtor mundial do condimento, mas busca o produto brasileiro para reexportação por sua qualidade.
Trata-se de uma cultura típica de clima quente e úmido, que se desenvolve bem em altitudes de até 500 metros, temperaturas entre 23ºC e 38ºC e umidade relativa entre 70% e 88%. A planta se adaptou bem ao território brasileiro e, especialmente, às áreas pouco chuvosas do Espírito Santo, que possuem as condições favoráveis de clima e solo que auxiliam na expansão e consolidação do cultivo da pimenta-do-reino no Estado.
Segundo a documentação apresentada ao INPI, a pipericultura no Espírito Santo é uma atividade tipicamente familiar e de grande importância para a renda dos produtores. O cultivo da pimenta-do-reino no Estado alcançou espaço no mercado internacional, tornando-se um produto de destaque no agronegócio capixaba.
Notícias publicadas na imprensa e estudos contidos em publicações técnicas e acadêmicas foram incluídas na documentação e ajudaram a comprovar que o Espírito Santo se tornou conhecido como centro de produção de pimenta-do-reino.
Fonte: INPI
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