Por que ainda faz tanto frio em várias regiões do Brasil em julho?

Mesmo sem uma onda de frio ativa, muitas áreas do Brasil seguem com temperaturas mínimas abaixo dos 10 °C. É que o inverno, por si só, já costuma registrar os dias mais frios do ano, com menos luz solar e noites mais longas, favorecendo o resfriamento. Além disso, massas de ar polar continuam influenciando o clima em boa parte do país.
Nesta semana, uma massa de ar polar no Atlântico Central segue enviando ventos frios para o Sudeste, somada à passagem de uma frente fria pelo Sul, que avançou até o litoral sudeste trazendo outra massa de ar polar. O centro dessa massa se manteve entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul e agora segue para o mar, mas seus ventos gelados ainda impactam o clima em parte do Sudeste.
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A diferença para a frente fria anterior, que atuou entre o final de junho e o começo de julho, é que aquela foi mais intensa e abrangente: derrubou as mínimas e máximas no centro-sul do país, com muita umidade e céu fechado em várias cidades. Agora, o frio é mais sentido nas madrugadas e manhãs, quando a perda de calor noturna é acentuada por noites limpas, especialmente no Centro-Oeste, Minas Gerais, interior de São Paulo e Rio de Janeiro.
Assim, o pico de frio intenso já passou, mas o inverno de 2025 mantém as manhãs geladas, com mínimas ainda abaixo de 10 °C em muitas regiões e geadas isoladas nas serras do Sul, da Mantiqueira e Fluminense. Diferente dos últimos anos, marcados por invernos quentes e atípicos, este ano o Brasil volta a sentir o inverno clássico, sem influência de El Niño ou La Niña.
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Fonte: Climatempo
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