Preços da cenoura caem em novembro e Conab aponta tendência para hortaliças e frutas
Foto: Freepik

Os primeiros quinze dias de novembro registraram queda nos preços da cenoura, movimento influenciado pelo aumento da oferta vinda de Minas Gerais, principal produtor do país. O 11º Boletim Prohort da Conab mostra que, apesar dessa tendência atual, outubro teve comportamento distinto entre as Ceasas: Curitiba registrou alta expressiva, enquanto Rio de Janeiro e Rio Branco apresentaram fortes recuos. No geral, o mês passado foi de estabilidade em relação a setembro.
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A alface manteve trajetória de queda pelo terceiro mês seguido, pressionada pela oferta elevada e por uma demanda menor em regiões de clima mais frio, como Curitiba. Banana e mamão também ficaram mais baratos. A banana prata puxou a redução, com maior entrada de frutas do Norte de Minas, Bahia, Vale do Ribeira e Ceará. Já o mamão começou outubro em alta, mas recuou na segunda metade do mês com a elevação das temperaturas e maior oferta.
Entre os produtos que ficaram mais caros estão cebola, batata, tomate, laranja, maçã e melancia. A cebola voltou a subir após meses de queda, influenciada pela demanda e pela qualidade do produto. A batata registrou aumentos em quase todas as Ceasas, mesmo com maior volume disponível. O tomate teve leve elevação, revertendo o movimento de queda registrado anteriormente.
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Na fruticultura, a laranja subiu 4,3% com oscilação de oferta e procura. A maçã registrou pequenas altas devido à redução dos estoques nas câmaras frias. A melancia mudou sua origem predominante: Tocantins e Goiás encerram a colheita, enquanto São Paulo e Bahia passam a liderar o abastecimento nos próximos meses.
O boletim também destaca o bom desempenho das exportações de hortigranjeiros. De janeiro a outubro, o país embarcou 1,07 milhão de toneladas, alta de 31,5% em relação a 2024. A receita chegou a US$ 1,19 bilhão, resultado impulsionado pelas vendas para Europa e Ásia.
Nesta edição, a Conab reforça ainda o papel estratégico das Ceasas na logística de abastecimento das cidades brasileiras. Os dados são coletados em 11 centrais de abastecimento espalhadas pelo país e detalham o comportamento de preços e volumes das principais frutas e hortaliças comercializadas.
Fonte: Conab
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