Rede Inova Café debate resultados preliminares de projetos de pesquisa

A Rede Inova Café é composta por nove projetos de pesquisa, com o total de 53 pesquisadores envolvidos, sendo constituída por três eixos interconectados: Boas práticas e manejo; Absorção, efeitos e degradação; e Transferência de tecnologia

Os resultados preliminares de nove projetos de pesquisa relacionados ao uso equilibrado de herbicidas em plantações de café, foram apresentados durante o 2º seminário da Rede Inova Café, realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), campus de Alegre.

A Rede Inova Café é composta por nove projetos de pesquisa, com mais de 50 pesquisadores envolvidos, sendo constituída por três eixos interconectados: Boas práticas e manejo; Absorção, efeitos e degradação; e Transferência de tecnologia. Os estudos realizados pela Rede desenvolvem metodologias para o maior controle de plantas daninhas no cafeeiro, além de entender o metabolismo que ocorre nas plantas.

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As pesquisas são desenvolvidas com o propósito de difundir o conhecimento científico e a capacitação de técnicas de manejo em campo entre cafeicultores e seus grupos associativos. O financiamento das pesquisas, que tem o valor total de R$ 3 milhões, é realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), somado com o patrocínio da Nescafé. 

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Os projetos de pesquisa da Rede Inova Café, coordenados pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), UFES e UVV, estão em desenvolvimento e têm prazo de vigência até 2024.

Entre as metas da Rede está a realização de capacitações e treinamentos com os extensionistas do Incaper e técnicos de instituições parceiras a respeito das tecnologias geradas pelas pesquisas científicas. Dos nove projetos que compõem a Rede Inova Café, dois são coordenados por pesquisadores do Incaper.

De acordo com o pesquisador do Incaper e coordenador da Rede Inova Café, Abraão Carlos Verdin Filho, o projeto traz inovações para a cafeicultura relacionadas ao uso de glifosato.

“É uma rede completa que tem como enfoque estudos que vão desde a prática de campo até os resultados finais com a avaliação dos benefícios e uso equilibrado de herbicidas nos cafés. Com isso levamos respostas rápidas e eficazes para os produtores rurais e para a sociedade”, afirmou Verdin.

“O Espírito Santo se destaca no apoio à pesquisa agropecuária. Somos o segundo estado da federação em investimento em ciência, tecnologia e inovação. Hoje temos um arranjo favorável de parcerias no governo, da Secretaria da Agricultura, da FAPES, que promove editais e contratações específicas”, disse o subsecretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Michel Tesch.

“As pesquisas em rede estimulam a integração entre as instituições e produzem resultados para os produtores rurais e para a sociedade”, lembrou Tesch.

“Nós sempre daremos todo o apoio às pesquisas em rede, já que estas nos trazem respostas e soluções para os produtores rurais e para os capixabas”, frisou Rosa Maria Azevedo, responsável pelo Núcleo de Parcerias Interinstitucionais da Fapes.

Divulgação da Rede Inova Café

Durante esse tempo, a Rede Inova Café apresentou vídeos técnicos com informações importantes aos cafeicultores, que foram multiplicados por diversos canais de comunicação.

Dentre os temas apresentados estão, o uso correto de equipamentos de proteção na aplicação dos defensivos agrícolas; os tipos de plantas daninhas e sazonalidade; o grau de resistência aos herbicidas; detalhes sobre a calibração de pulverizadores de barras e mais informações sobre rótulos e bulas de agroquímicos.

Em breve serão produzidos novos vídeos e divulgados todos os resultados das pesquisas.

A pesquisadora do Incaper e coordenadora das ações de difusão dos resultados, Sheila Cristina Prucoli Posse afirmou que o objetivo é fazer com que os resultados estejam ao alcance do produtor.

“Os vídeos educativos relembram elementos que são fundamentais, na prática. Posteriormente, já com os resultados, a ideia é multiplicarmos os resultados e soluções para os agricultores, por meio de uma linguagem clara e acessível. Essa também é uma expertise do Incaper em realizar a extensão rural”, pontuou.

Fonte: Seag

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