Guia gratuito apresenta atividades e recursos pesqueiros do rio Doce

Foto: Vitor Muniz Las Casas de Andrade

Com o objetivo de documentar e apoiar a recuperação das atividades pesqueiras do rio Doce e das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), foi lançado o “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce”.

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A produção foi do Instituto de Pesca (IP-Apta), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O evento de lançamento, realizado no dia 30 de agosto no Instituto Biológico, junto à sede do Instituto de Pesca, na Vila Mariana, em São Paulo (SP), destacou a importância do guia para as comunidades afetadas e o planejamento de políticas públicas voltadas ao setor.

Desenvolvido como parte do Projeto de Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira no Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo, integrado ao Programa de Retomada das Atividades Aquícolas e Pesqueiras (PG16) da Fundação Renova, o projeto é fruto de uma colaboração entre o Instituto de Pesca, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST).

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O guia, que está disponível gratuitamente ao público, é um passo importante para entender e recuperar as atividades pesqueiras nas áreas afetadas pelo desastre. Busca avaliar como o rompimento da barragem impactou a pesca extrativa e a aquicultura, abrangendo tanto as regiões continentais do rio Doce, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, quanto as áreas marítimas no litoral do Espírito Santo.

Durante o evento de lançamento, foi apresentado um panorama histórico da experiência do Instituto de Pesca na execução de programas de monitoramento e caracterização socioeconômica da atividade pesqueira. Foi destacada também a importância das parcerias que permitiram levantar informações inéditas sobre a realidade dos locais afetados. Essas informações não apenas esclarecem o impacto ambiental e econômico do desastre, mas também fornecem uma perspectiva sobre o futuro da pesca e da aquicultura na região, atividades que envolvem cerca de 20 mil pessoas.

“O Guia Ilustrado vai além de um simples registro acadêmico, tornando-se um instrumento essencial para orientar políticas públicas e iniciativas de recuperação. Ele também serve como um recurso educativo para as comunidades locais e todos os interessados na preservação e desenvolvimento sustentável das atividades pesqueiras no rio Doce”, afirma o presidente da Fundepag, Álvaro Duarte, que apoia a iniciativa.

Faça o download gratuito do “Guia Ilustrado da Atividade Pesqueira e dos Principais Recursos Pesqueiros no Rio Doce” aqui.

Fonte: Attuale Comunicação

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