Cooperativas e grupos regionais estão tomando espaço de grandes empresas
Foto: Freepik

Com o passar dos anos, cada vez mais cooperativas a empresas familiares estão ganhando espaço nas cadeias produtivas e influenciando tendências que antes eram dominadas por grandes corporações. E o setor do agronegócio brasileiro, que fechou 2024 com um PIB de R$ 2,72 trilhões, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), é um desses destaques.
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Por traz desses números expressivos, um movimento menos visível vem mudando a dinâmica do setor: a expansão de grupos regionais, que operam próximos ao campo e têm a capacidade de ajustar rapidamente suas estratégias às condições locais.
De acordo com José Loschi, fundador da SRX Holdings, os grupos regionais têm a vantagem de entender o ritmo, o solo, a cultura e as necessidades de suas áreas de atuação. “Essa conexão direta com a realidade local permite decisões mais rápidas e estratégias mais assertivas, especialmente em um cenário de clima instável e exigências crescentes por sustentabilidade”, afirma.
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A proximidade com a produção e o consumidor final permite que esses grupos se movam com agilidade diante de variações climáticas, mudanças regulatórias e novas demandas de mercado. Além disso, a atuação regional facilita a implementação de práticas sustentáveis, como cadeias curtas, uso eficiente de recursos e integração com agricultores familiares, fatores que também ajudam a gerar valor social e econômico para as comunidades.
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Universidade de São Paulo (USP), indicam que segmentos como a pecuária e os serviços agroindustriais, onde muitos desses grupos têm atuação destacada, foram decisivos para o crescimento do PIB do agro em 2024.
Para 2025, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deve atingir R$ 1,43 trilhão, alta projetada de 7,4% sobre o ano anterior, abrindo espaço para que as iniciativas regionais ampliem sua presença em mercados estratégicos.
“O futuro do agro brasileiro não está apenas nas grandes operações, mas também na força das iniciativas que nascem e crescem dentro das próprias regiões. É nesse equilíbrio entre o local e o global que teremos um setor mais resiliente e inovador”, conclui José.
Fonte: Assessoria SRX Holdings
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