Área de algodão cresce 3,6% e setor doa tecido para produção de máscaras

A área estimada do plantio de algodão para essa temporada é de 1.677,1 mil hectares, indicando incremento de 3,6% em relação aos 1.618,2 mil hectares efetivados na safra passada. As condições climáticas estão favoráveis e a cultura segue em desenvolvimento. Em Mato Grosso, de maneira geral, as condições das lavouras são muito boas e existem boas perspectivas para a produtividade média, levando em consideração os melhores pacotes tecnológicos empregados.

Na Bahia, como os plantios das lavouras de sequeiro foram finalizados em meados de janeiro e o plantio irrigado no final de fevereiro, as lavouras não sofreram com problemas climáticos. O veranico de dezembro não causou danos, e as chuvas bem distribuídas têm gerado ótimas condições de desenvolvimento às lavouras, segundo o último levantamento feito pela Conab.

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Assim, influenciada pelos grandes investimentos feitos no setor e pela expansão de área cultivada, a produção para esta temporada é considerada a maior, dentro da série histórica, estimada em 2,88 milhões de toneladas de algodão em pluma.

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Depois de apoiar os municípios do Oeste da Bahia com a doação de materiais de proteção para os profissionais de saúde, os produtores rurais baianos, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), vão distribuir, de forma gratuita, um total de 700 mil máscaras 100% algodão para o uso da população.

Com a parceria das prefeituras, a entidade vai entregar cerca de 70 mil metros de tecido e 100 mil metros de elástico para a finalização das peças dentro do próprio município, o que pode contribuir para a redução do nível de contágio pelo novo coronavírus.

O presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, explica que a entidade, primeiro, entrou em contato com as prefeituras buscando o quantitativo solicitado para a doação das máscaras. “Com este levantamento em mãos, compramos o tecido e algumas máscaras já prontas para que sejam reproduzidas dentro do próprio município. A ideia é estimular a geração de empregos por meio das associações e cooperativas locais, em um momento de dificuldade econômica vivenciada por alguns setores por conta do isolamento social”, explica.

O uso das máscaras de algodão é hoje altamente recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e serve como uma barreira de proteção, reduzindo a possibilidade do contágio da Covid-19 por quem precisa sair de casa.

Pelo fato da Bahia ser o segundo maior produtor de algodão do Brasil, Busato reforça que a doação das máscaras pelos agricultores que produzem a fibra no estado vem no momento fundamental para tentar barrar a disseminação do vírus e para a proteção da população. “Os produtores estão fazendo a sua parte, de forma organizada por meio das entidades com doações para apoiar o poder público no enfrentamento do coronavírus”, afirma.

Por meio da Abapa, os produtores destinaram R$ 500 mil na aquisição de materiais básicos para as unidades de saúde da região, doação de 6 mil toalhas para os hospitais em toda a Bahia, e está apoiando com a compra de R$ 370 em equipamentos e insumos para o início dos testes para a Covid-19 pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

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