Seag lança campanha de valorização das mulheres rurais e da pesca

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), dá início a uma série de depoimentos das mulheres que fazem a diferença na agricultura do Espírito Santo.  A campanha “Quem são elas?” faz parte do Programa Elas no Campo e na Pesca que tem por objetivo principal promover a visibilidade, a valorização do trabalho feminino e a autonomia econômica e financeira das mulheres.

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A campanha foi uma estratégia criada pela equipe responsável pelo projeto para enfrentar essa invisibilidade e debater o tema, mostrando e reforçando a importância e a relevância da atuação feminina no meio rural e na pesca. Ela vai mostrar histórias de vida, relatos e imagens de técnicas da área, agricultoras e pescadoras.

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“As mulheres são responsáveis por mais de 50% da produção de alimentos do mundo, também têm um papel fundamental no desenvolvimento da agricultura familiar e da permanência das famílias no campo.

Em 2019, atendemos 1.290 mulheres com 700 ações de assistência técnica realizada pelo Incaper e parceiros. Juntos estamos resgatando a autoestima dessas mulheres e mostrando aos capixabas a força e o trabalho grandioso que cada uma desempenha no Estado”, salientou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto.

“O trabalho realizado pela mulher agricultora ou pescadora não é visto, e tão pouco reconhecido como um trabalho, às vezes, é considerado extensão dos seus afazeres domésticos, uma extensão do seu papel de mãe,esposa,dona de casa, provedora dos cuidados com a família, ou como um modo de ajuda ou complemento ao trabalho do marido”, explicou a coordenadora do projeto Elas no Campo e na Pesca, Patrícia Ferraz.

O Censo Agropecuário 2017 revelou que as mulheres são consideradas responsáveis por apenas 19% das propriedades no Brasil.

No Espirito Santo, esse percentual cai para 14% das propriedades, sendo que elas representam 47% da população rural. “Isso ocorre, especialmente, devido ao reconhecimento do homem como “chefe da família”, tanto pela sociedade quanto pelas instituições, o que impacta na condição social da mulher. Esse não reconhecimento do trabalho feminino torna-o invisível para a economia formal”, ressaltou Patrícia.

O diagnóstico elaborado no âmbito do projeto “Elas no campo e na pesca: Empreendedorismo, Liderança e autonomia”, ouviu mulheres rurais e da pesca e as profissionais da área do Estado (técnicas agrícolas, engenheiras agrônomas, economistas domésticos, zootecnistas, médicas veterinárias, administradoras, etc.).

“Identificamos que o problema que mais as incomoda é o fato de a sociedade e as instituições não reconhecerem e muitas vezes não enxergarem seu esforço e a importância do seu trabalho. Essa condição de desvalorização impacta diretamente na autoestima e no desejo das mesmas de continuarem exercendo suas atividades”, disse Patrícia.

Fonte: Seag

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