Cafés misturados com milho e com mofo são apreendidos em supermercados capixabas

Uma operação conjunta da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, presidida pela deputada Janete de Sá (PSB), em parceria com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), que tem como titular o delegado Eduardo Passamani, apreendeu, nesta segunda-feira (2), aproximadamente uma tonelada de café, somando mais de dois mil pacotes de cafés de três marcas que eram comercializados em supermercados capixabas.

Segundo laudo do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), as três marcas apresentavam umidade excessiva, mistura de milho e até mofo. “Desde o início do ano, a Comissão de Agricultura e a Decon estão empenhadas em combater a comercialização de cafés irregulares no Espírito Santo. Na operação de hoje, o foco foi a umidade do produto e apreendemos os cafés de três marcas, que apresentam umidade entre 13,95 a 17.91%, sendo que o máximo de umidade permitido por lei é 5%”, destacou a deputada.

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Segundo Janete de Sá, em uma marca foi encontrado indício de fungo por conta da umidade excessiva. Na marca que apresentou umidade de 13,90% no tradicional a 14,43% no extra forte e o produto traz na embalagem o selo de pureza da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC). Já em uma marca que traz a informação de café especial no rótulo, foi identificada a maior unidade e a presença de milho torrado, o que caracteriza fraude.

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Segundo a deputada, a presença de mofo no café coloca em risco a saúde dos consumidores. “As irregularidades como a alta umidade e a mistura de milho infringem as regras da vigilância sanitária e causam prejuízo ao bolso do consumidor. Não vamos permitir que essa prática continue sendo feita em nosso Estado, que tem produtores sérios e cafés de qualidade reconhecidos em todo o mundo”, ressaltou ainda a parlamentar.

Do início do ano até hoje, a Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa e a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor já realizaram quatro operações no Estado, sendo apreendidas mais de 80 toneladas de cafés irregulares de 10 marcas.

O próximo passo da operação é dar ciência à Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS) para que os produtos irregulares possam ser retirados de comercialização. O consumidor que comprou algum desses produtos deve procurar o estabelecimento comercial para troca ou ressarcimento.

Fonte: Nety Façanha (Assessora de imprensa da deputada Janete de Sá)

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