Capixaba é o primeiro brasileiro a receber prêmio internacional em biologia de campo

Pedro Peloso (foto), ex-aluno do curso de Ciências Biológicas da Ufes (de 2003 a 2007), foi o primeiro pesquisador brasileiro a receber o prêmio Individual Award in Field Biology, concedido pela Fundação Maxwell/Hanrahan, dos Estados Unidos, em novembro deste ano. Lançado em 2020, o prêmio é uma iniciativa da fundação para incentivar e reconhecer o trabalho de cientistas na área de biologia de campo.

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Anualmente, o prêmio é entregue a cinco pesquisadores, que recebem da fundação um valor de US$ 100 mil (cerca de R$ 570 mil) para investir em suas pesquisas. O biólogo, que estuda a diversidade e evolução de anfíbios e répteis, falou da importância da premiação para seu trabalho: “É um reconhecimento enorme do esforço que fiz, junto a diversos alunos e colegas, para tentar estudar e conhecer um pouco mais sobre a diversidade do planeta. O valor em dinheiro recebido será importante para ampliar alguns projetos em andamento”.

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Conhecedor da biodiversidade das florestas tropicais, Pedro Peloso já participou de expedições científicas desde a região da Amazônia e da Mata Atlântica até as regiões montanhosas do Vietnã. Seus estudos já renderam mais 40 artigos científicos publicados em revistas internacionais e a descrição de mais de 30 novas espécies para a ciência, incluindo lagartos, aves e anfíbios, a maioria delas na Amazônia.

Graduado pela Ufes, o pesquisador contou como a Universidade teve um papel fundamental para o seu sucesso. “Ter uma formação sólida e uma boa base é importante para uma carreira acadêmica, e na Ufes eu recebi uma excelente formação. Foi onde iniciei na pesquisa, participei dos programas de iniciação científica e adquiri conhecimento básico sobre diversos assuntos relacionados à biologia”. 

Além desse prêmio, por seu trabalho com biologia de campo, Pedro Peloso também já foi premiado com o título de melhor tese de doutorado defendida entre 2014 e 2015, entregue pela Sociedade Brasileira de Zoologia, e com o reconhecimento como Future Leader in Amphibian Conservation (Futuro Líder na Conservação de Anfíbios), outorgado em 2019 pela Amphibian Survival Alliance(Aliança pela Sobrevivência de Anfíbios), umas das maiores organizações globais voltadas à conservação dessa classe de animais.

Atualmente, o biólogo trabalha como professor na Pós-Graduação em Zoologia do convênio Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), além de ser um dos diretores do Instituto Boitatá, uma organização não-governamental que trabalha no estudo e conservação da fauna.

Fonte: Ufes

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