Confirmado foco de doença de Newcastle na avicultura comercial no Rio Grande do Sul

Foto: Julio Huber

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a existência de um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul.

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O diagnóstico positivo foi informado, às 16h de ontem (17), pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da DNC.

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A investigação epidemiológica do caso foi conduzida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) que encaminhou as amostras para a análise laboratorial.

O Mapa esclarece que o estabelecimento avícola foi imediatamente interditado, incluindo suspensão de movimentação das aves, a partir do primeiro atendimento pela Seapi.

“Neste momento, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, em conjunto com a Seapi, irá aplicar os procedimentos de erradicação do foco estabelecidos no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle, com a eliminação e destruição de todas as aves e limpeza e desinfecção do local”, informou o Mapa.

Também será realizada investigação complementar em raio de 10 quilômetros ao redor da área de ocorrência do foco, além de outras medidas que forem necessárias conforme avaliação epidemiológica. “O Mapa ressalta que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanece seguro e sem contraindicações”.

O Estado do Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do país. De janeiro a junho, foram 354.207 toneladas embarcadas pelo Estado, com receita de US$ 630,1 milhões, de acordo com os dados Agrostat, sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro.

DOENÇA DE NEWCASTLE (DNC)

A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais.

De notificação obrigatória a OMSA, ela é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção comercial.

Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006 e em aves de subsistência, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Novas informações serão atualizadas conforme a evolução das investigações.

Fonte: Mapa

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