Há motivos para comemoração no Dia Mundial do Meio Ambiente?

Hoje (05) comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Mas, há motivos para comemorações? Assunto cada vez mais em evidência em todo o mundo, a preservação ambiental tem diversas frentes de atuações. Para a população brasileira, o tema é extremamente importante.

É o que comprova uma pesquisa realizada pela Ipsos para o Dia Mundial do Meio Ambiente. A pesquisa comprovou que a pauta da preservação ambiental não perdeu sua relevância, mesmo em um cenário de pandemia. Na opinião de 85% dos brasileiros, a proteção do meio ambiente deve ser uma prioridade do governo no plano de recuperação do país pós-Covid-19. O estudo ouviu participantes de 16 países, sendo 1.000 no Brasil.

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A população que mais espera atitudes governamentais no que diz respeito à defesa do verde é a da China, com 91%. Em segundo lugar, estão, empatados, a Índia e o México, com 89%. Com 85%, o Brasil ficou em terceiro. Por outro lado, Alemanha (55%), Japão (61%) e a Rússia (62%) foram os países cujos entrevistados demonstraram menor interesse na pauta ambiental, mesmo assim, é a maioria da população desses países.

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Um dos motivos pelo qual a maioria esmagadora dos ouvidos brasileiros enxerga a relevância da proteção do meio ambiente no contexto atual pode estar relacionado à uma preocupação com o próprio bem-estar. No Brasil, 85% (mesmo percentual da questão anterior) acreditam que problemas como degradação ambiental, poluição, desmatamento e mudanças climáticas representam uma séria ameaça à saúde.

Novamente, os chineses estão no primeiro lugar – considerando 16 países – entre os que mais concordam com a premissa de que as questões ambientais podem gerar impacto na saúde: são 93%. Em seguida vêm México, com 91%, e África do Sul, com 90%. Quem menos acredita são os moradores dos Estados Unidos (77%), Austrália e Japão (ambos com 81%) e Canadá (83%).

De quem é a responsabilidade?

Apesar de a maior parte dos entrevistados brasileiros concordarem na importância da pauta verde para o futuro, os resultados do levantamento apontam para um paradoxo. Embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia de coronavírus, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades no momento.

Na Alemanha e na França, apenas 28% afirmam que não priorizam o tema. Na segunda posição, está o México, com 33%; a Espanha ficou em terceiro, com 35%. Na contramão destes países, os participantes da Índia (67%), da Itália (65%) e da Rússia (58%) apresentam maior descaso com o assunto atualmente. A pesquisa on-line foi realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, no período de 21 a 24 de maio de 2020. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Aquecimento global continua preocupando

De acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgadas no último mês de abril, as reduções de emissões de poluentes devido à pandemia são uma boa notícia, mas apenas no curto prazo, podendo até aumentar quando as atividades econômicas de todos os países voltarem ao normal. Previsões indicam aumento na temperatura global nos próximos cinco anos.

Vários recordes de calor foram quebrados nos últimos anos e décadas: o relatório confirma que 2019 foi o segundo ano mais quente já registrado e 2010-2019 foi a década mais quente já registrada. Desde a década de 1980, cada década sucessiva tem sido mais quente do que qualquer década anterior desde 1850.

A mudança climática está afetando a saúde da população global: os relatórios mostram que, em 2019, temperaturas recordes levaram a mais de 100 mortes no Japão e 1.462 mortes na França. Os casos de dengue também aumentaram em 2019, devido às temperaturas mais altas que facilitam a transmissão da doença por mosquitos.

Segundo Alexandre Brandão, CEO do Grupo Alexandria, a energia é a base de todo o funcionamento das sociedades, por isso as fontes de energia limpa terão grande destaque neste novo cenário que ainda está para ser desenhado. A energia solar é uma aliada no combate às mudanças climáticas, por ser uma fonte de energia renovável.

“Um dos caminhos de solução para o desafio do clima é fazer a transição para uma economia de baixo carbono, investindo em novas formas de geração de energia, em especial, as limpas”, analisa Alexandre.

Fontes: Ipsos e Alexandria

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