Prêmio Fundação Bunge celebra 70 anos com foco na crise climática
O Prêmio Fundação Bunge, um dos mais importantes reconhecimentos científicos do Brasil, celebra sete décadas em 2025 e, nesta edição, volta seu olhar para um dos desafios mais urgentes da atualidade: a emergência climática. O prêmio homenageará cientistas cujas pesquisas abordam a gestão do risco climático na produção de alimentos e os saberes e práticas dos povos tradicionais para a conservação dos recursos naturais. As indicações estarão abertas até 30 de maio, e a cerimônia de premiação acontecerá em setembro, em São Paulo.
Segundo Cláudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge, os temas deste ano refletem a importância da ciência e do conhecimento ancestral na busca por um futuro mais sustentável. “Ao completarmos 70 anos de incentivo à ciência, queremos destacar a necessidade de soluções inovadoras para a crise climática e, ao mesmo tempo, reconhecer o papel essencial das comunidades tradicionais na preservação dos recursos naturais”, afirma.
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Inspirado no Nobel, o prêmio incentiva a inovação, a disseminação do conhecimento e a valorização de pesquisadores que contribuem para o avanço da ciência no Brasil. As indicações devem ser feitas por universidades e membros de entidades científicas, e os vencedores são escolhidos por comissões técnicas especializadas. As premiações são divididas em duas categorias: “Vida e Obra”, que homenageia cientistas consagrados, e “Juventude”, voltada para pesquisadores de até 35 anos. Os ganhadores de Vida e Obra receberão R$ 200 mil, enquanto os premiados na categoria Juventude levarão R$ 80 mil cada.
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Ao longo de sua trajetória, o Prêmio Fundação Bunge já reconheceu mais de 200 personalidades notáveis, entre elas Mariangela Hungria, Rachel de Queiroz, Paulo Freire, Jorge Amado, Oscar Niemeyer e Carlos Chagas Filho. Criada em 1955, a Fundação Bunge tem como missão gerar impacto positivo por meio da ciência, inclusão social e sustentabilidade, promovendo iniciativas que contribuem para a preservação ambiental, a segurança alimentar e a valorização da diversidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Fundação Bunge
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