Programa orienta sobre prevenção e combate de carrapatos no rebanho bovino
Foto: Freepik
O verão é o período de maior proliferação de carrapatos em bovinos, devido às condições climáticas. O clima quente e úmido, associado às chuvas, cria o melhor cenário ambiental para o desenvolvimento do parasita.
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Para apoiar o pecuarista no controle do parasito, a empresa Elanco dispõe gratuitamente o Programa Integrado de Controle de Carrapatos, o PICC, que é um conjunto de diretrizes que consolidam a experiência da consultoria da empresa no campo, sobre como monitorar continuamente condições que podem favorecer a infestação de carrapatos no rebanho e sobre as interrelações entre o carrapato bovino (Rhipicephalus microplus), outros parasitos e o ambiente da fazenda.
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A presença do carrapato nos animais do rebanho representa cerca de 5% da infestação. Quando isso acontece, a maioria dos carrapatos (95%) está na fase de vida livre, ou seja, no ambiente, nas pastagens, praticamente imperceptíveis ao produtor, só aguardando a oportunidade de infestar um hospedeiro alvo.
“O ciclo reprodutivo do carrapato tem um ritmo de crescimento exponencial. Para se ter uma ideia, cada carrapato-fêmea é capaz de produzir até 3 mil ovos. Ou seja, cada mil fêmeas que caem no solo, encerrando seu ciclo evolutivo, geram cerca de 3 milhões de novos parasitos. À primeira vista isso parece improvável, mas bastam 50 animais com 20 carrapatos cada para que a propriedade chegue a um cenário de infestação real e importante”, explica o médico-veterinário Octaviano Pereira Neto, consultor técnico sênior da Elanco Saúde Animal.
Segundo ele, investir no controle de carrapatos é investir na sanidade do animal e na qualidade da produção. “Monitorar a incidência exige uma estratégia em etapas, ao longo do ano todo. O ciclo de evolução do carrapato bovino acontece em fases diferentes, mas o produtor tende a perceber o problema apenas quando o parasito já está no animal”, destaca o médico-veterinário.
Octaviano lembra que o carrapato bovino é uma espécie de hospedeiro único, o que permite estabelecer um trabalho focado nas fases do seu ciclo evolutivo, bem demarcadas. O Programa Integrado de Controle de Carrapatos da Elanco faz isso, pois contempla estratégias tanto para a infestação ambiental, a fase de vida livre do carrapato, quanto para a parasitária, quando ele está no animal; medidas auxiliares no controle, além de métodos de tratamento.
“Nosso programa ensina o produtor e a equipe técnica da fazenda a compreenderem melhor o desafio que têm pela frente, lista as perguntas que devem fazer parte da anamnese, para a identificação do protocolo de conduta mais adequado; a melhor época do ano para iniciar medidas de controle e prevenção por região do país, ações complementares e os sinais clínicos de uma das principais complicações do parasitismo por carrapatos nas fazendas, que é a Tristeza Parasitária Bovina (TPB)”, diz Octaviano.
A TBP está diretamente associada ao controle de carrapatos, por isso, paralelamente ao trabalho de avaliação de impacto da incidência do parasito no rebanho bovino, é comum notar também perdas relacionadas à enfermidade. “Os prejuízos se mesclam, afetando bastante o bem-estar e a produtividade do animal”, explica o médico-veterinário.
Por isso, o Programa Integrado de Controle de Carrapatos da Elanco aponta ao produtor o uso combinado e mais eficaz de soluções de combate ao carrapato bovino, para garantir a sanidade e produtividade do animal e também para reduzir a resistência parasitária na população dos parasitos.
“Essa resistência acontece por conta de protocolos que privilegiam o uso contínuo de um mesmo princípio ativo. O que propomos é diferente, é uma estratégia combinada e multifocal que mescla a administração de produtos”, disse. As informações e diretrizes do novo programa da Elanco podem ser baixadas gratuitamente por meio do link: https://agropecuaria.elanco.com/br/acoes-elanco/picc.
Fonte: Elabore Estratégia
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