Projeto mapeia 1,5 milhão de bovinos confinados em cinco Estados brasileiros

O Confina Brasil finalizou o mapeamento da pecuária intensiva brasileira. Com todas as medidas de segurança sanitária, a expedição, realizada pela Scot Consultoria, visitou cerca de 120 propriedades que, juntas, somam 1,5 milhão de bois confinados nos cinco Estados que mais praticam essa modalidade de criação. O mapeamento contou com o apoio da UPL, uma das quatro maiores empresas de soluções agrícolas do país.

“O projeto começou em março e precisou ser interrompido por algumas semanas, em razão da pandemia da Covid-19. A doença, contudo, não foi capaz de parar o agronegócio e, em novembro, a coleta de dados foi concluída nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais”, afirma o supervisor de marketing para pastagens da UPL Brasil, Ronaldo Roncari.

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Ainda de acordo com Roncari, os resultados da expedição foram superiores à meta pré-definida: a ideia era, inicialmente, avaliar 20% do gado confinado no país, mas as equipes conseguiram chegar a 30% do rebanho. “Esse mapeamento é muito enriquecedor para a UPL, que busca constantemente conhecer a fundo os desafios e as necessidades do criador, para oferecer soluções eficazes”, salienta o supervisor.

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CONFINAMENTO – Entre os principais resultados dos questionários, o Confina Brasil observou que os pecuaristas têm um bom controle dos processos e da gestão financeira (compra e venda): a maioria dos entrevistados respondeu que acompanha o custo completo, não somente o de caixa. Além disso, muitos produtores contam com softwares de controle financeiro, formulação de dieta e gestão e até assessoria de gestão terceirizada.

A expedição também registrou um bom nível de automação dos processos, que auxiliam no controle de estoques e insumos de propriedades com grandes estruturas. “Isso significa que os proprietários rurais conseguem saber o momento certo para fazer a compra de insumos, o que contribui para aumentar a rentabilidade das fazendas”, observa o supervisor de marketing da UPL Brasil.

A iniciativa também mapeou dados relativos ao bem-estar animal. “As equipes puderam verificar que o produtor está cada vez mais preocupado com esse fator. Não apenas os proprietários, mas também as empresas de saúde animal, estão investindo cada vez mais em cursos que beneficiem os pecuaristas e, ainda, os funcionários das fazendas”, afirma Roncari.

Independentemente do tamanho da estrutura dos confinamentos, os criadores já realizam algumas ações que contribuem com o conforto dos animais, como a cobertura do cocho para garantir alimento sempre fresco, a aspersão para maior conforto térmico e amenização de poeira, a limpeza de barro e dejetos das baias e a adoção de sistemas de recepção para adaptação dos animais.

Outra característica observada é que os confinamentos nacionais estão sendo utilizados para três categorias: recria, reprodução e engorda. Segundo Olavo Bottino, diretor técnico do Confina Brasil, os pecuaristas cada vez mais estão entendendo que o uso estratégico do confinamento para engordar os animais com dieta balanceada gera alto desempenho, contribuindo na eficiência do projeto como um todo.

Fonte: Texto Comunicação Corporativa

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