Vanusia Nogueira é a nova diretora executiva da OIC

A brasileira Vanusia Nogueira é a nova diretora executiva da Organização Internacional do Café (OIC). A decisão foi tomada pelos países-membro do principal organismo global cafeeiro, nos dias 9 e 10 de fevereiro, que realizaram a votação durante a 131ª Sessão do Conselho Internacional do Café.

Com candidatura embasada consensualmente pelos setores público e privado do país, que contou com apoio da diplomacia do Brasil durante a campanha, a eleição de Vanusia para o principal posto da cafeicultura global resulta dos trabalhos desenvolvidos, principalmente, como diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e em diversos fóruns internacionais, como Specialty Coffee Association (SCA), World Coffee Producers Forum (WCPF), Rainforest AllianceAlliance for Coffee Excellence (ACE), entre outros.

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“Foi uma honra ver o reconhecimento do trabalho e ter minha candidatura referendada, tanto pelo setor privado, quanto pelos órgãos do governo brasileiro. Estou ciente do grande desafio que assumo a partir de hoje, que é conduzir a reestruturação e a modernização da OIC”, comenta a nova executiva da Organização.

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Há 15 anos como diretora da BSCA, Vanusia promoveu os cafés do Brasil no país e no exterior, destacando a qualidade e a sustentabilidade da produção, contribuindo para a consolidação do produto nacional em parceiros tradicionais e para a abertura de novos mercados aos grãos brasileiros, que encantam novos compradores com diversidade e excelência.

Ela também conduziu os trabalhos para a implementação, em 2008, do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que tem foco na promoção comercial do café brasileiro no mercado externo.

Segundo Vanusia, a condução do principal organismo mundial do café também envolverá a apresentação de um novo direcionamento para toda a cafeicultura global e ela acredita que a expertise absorvida em sua vida pessoal e profissional com café, principalmente nas mais de duas décadas de lida com cafés especiais, será fundamental.

“Buscaremos coordenação setorial para trabalhar questões prioritárias, como renda próspera e de bem-estar para cobrir custos e possibilitar uma vida decente aos produtores; ampliar a transparência de mercado; propor e implantar políticas e mecanismos de financiamento globais; e gerar foco em produção e abastecimento sustentáveis, bem como no consumo responsável”, revela.

Fonte: BSCA

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