Espírito Santo mostra força da cafeicultura sustentável

Foto: Julio Huber

O Espírito Santo se torna mais que um produtor, e se destaca como um referencial mundial em café cultivado com responsabilidade e sabor inigualável. Uma comitiva composta por representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/RO) está realizando uma imersão nas regiões produtoras de conilon e arábica do estado, para conhecer de perto a qualidade e as práticas sustentáveis da produção capixaba.

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A iniciativa, promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), faz parte do planejamento de uma série de ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura Capixaba. A visita da comitiva visa conhecer a diversidade, qualidade e sustentabilidade de cafés no Brasil, tendo as práticas sustentáveis da cafeicultura do Espírito Santo como referência.

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A imersão, que começou na última quinta-feira (22), incluiu visitas a diversas propriedades, cooperativas e indústrias do setor cafeeiro. Na quinta-feira, a comitiva visitou a Realcafé, uma tradicional indústria do solúvel, entre outras propriedades. Nesta sexta-feira (23), o grupo seguiu para Venda Nova do Imigrante para conhecer as lavouras de arábica e o Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (Incaper), onde foi realizado um cupping de cafés. A programação chegou ao fim com visita à Fazenda Camocim, em Pedra Azul, famosa pela produção do Jacu Bird Coffee e seus processos de produção sustentáveis.

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil e o primeiro produtor de café conilon. O Estado, tradicionalmente conhecido pela alta qualidade de seu café arábica, tem se destacado nos últimos anos também na produção de conilon, conquistando paladares exigentes ao redor do mundo. A combinação de tradição, tecnologia e clima favorável faz do Espírito Santo um dos maiores produtores de café do Brasil e uma importante referência no mercado internacional.

Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, destacou a relevância da colaboração entre o setor público e privado para o progresso da cafeicultura capixaba. Márcio comemorou os progressos do setor e reforçou o compromisso de promover os cafés capixabas no cenário internacional. O presidente do Cecafé destacou a excelência dos cafés produzidos no Espírito Santo e a expectativa de valorização do conilon no mercado mundial.

“Aqui está a vitrine da produção, produtividade, sustentabilidade e rastreabilidade, que é o que o mundo quer e é o que a gente tem de melhor”, afirmou o presidente. Durante o encontro, o presidente do Cecafé agradeceu o apoio do Governo Estadual e Federal, salientando a relevância de ações conjuntas para fortalecer a cadeia produtiva do café.

Os cafés produzidos no Espírito Santo, tanto arábica quanto conilon, têm ganhado destaque nacional e internacional por sua qualidade. “O Espírito Santo é um exemplo de sucesso na produção de café, tanto do tipo arábica quanto conilon. Queremos entender os fatores que contribuíram para esse sucesso e replicar essa experiência em outras regiões do país”, afirmou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil.

A missão reforça a importância do café brasileiro no cenário mundial e destaca a qualidade dos grãos produzidos no país. Segundo Jorge Viana, o Brasil não é apenas o maior produtor de café do mundo, mas também detém a melhor qualidade, seja do arábica ou do conilon.

“A ApexBrasil, com o Governo Federal e os setores produtivos, está trabalhando para fortalecer a imagem do café brasileiro no exterior. Queremos que o mundo reconheça o Brasil não apenas como o país do futebol, mas também como o país do melhor café”, ressaltou.

No Espírito Santo, a cafeicultura é a principal atividade agrícola, com quase 70% das propriedades rurais dedicadas ao cultivo, gerando emprego e renda para milhares de famílias. Essa produção expressiva, que supera 10 milhões de sacas anualmente, é exportada para mais de 100 países. Os cafés produzidos, tanto arábica quanto conilon, têm ganhado destaque nacional e internacional pela sua excelência.

Fonte: Seag

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