Família Zandonade transforma café de qualidade em experiência para o consumidor

Diretamente das Montanhas Capixabas, para a mesa de famílias de todo o Brasil, os cafés da família Zandonade não só viraram cafés de qualidade, como foram transformados em experiências para os clientes. A marca entrou para o mundo dos cafés especiais em 2016 e passou a ser comercializada em 2020. Mas a cafeicultura está presente na vida da família desde Agostinho Zandonade, o avô de Luiz Felipe Zandonade, que atualmente é quem está à frente do negócio da família. 

Foi por meio do atendimento recebido por Luiz Felipe através da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES) que o produto passou de café arábica comum para o de qualidade.

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Em 2022, essa parceria foi fundamental para aprimorar a produção, especialmente no que se trata de comercialização dos produtos, auxiliando a compreender os custos de produção e gerenciamento de propriedade. De acordo com o supervisor de campo, Miqueias Moreira, que foi técnico de campo no sítio da família Zandonade, o primeiro passo do atendimento foi focar na parte técnica da produção.

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“De início, meu papel na propriedade foi focar na área produtiva. Havia áreas onde a produção começava a declinar, então nossa primeira ação foi melhorar a gestão delas. Renovamos as lavouras e buscamos variedades de café arábica que pudessem garantir uma produção estável por mais tempo, além de selecionar variedades que apresentassem notas especiais”, aponta.

Toda a produção é feita junto do pai, Luiz Carlos, e da mãe, Marli. Enquanto a irmã, Tatiani, formada em engenharia de petróleo, voltou para casa para ajudar no crescimento da marca de cafés especiais, dando o apoio gerencial, comercial e fazendo o atendimento virtual e a recepção ao público no sítio.

Com aromas e sabores especiais, o sítio de Venda Nova do Imigrante leva os visitantes em uma imersão na produção de café. Dentre a variedade de experiências no local, o produtor reforça o objetivo do negócio.

“Nosso intuito é fazer com que as pessoas conheçam toda a cadeia produtiva de um café especial até chegar na sua xícara. Tornamos a experiência única com muito aprendizado e interação com nossos visitantes. Eles saem daqui encantados de como é complexo e delicado o processo de produção de cafés especiais”, ressalta.

A imersão da clientela vai além do aroma do café. Quem visita a propriedade da Família Zandonade tem a chance de participar de um rodízio de cafés especiais no Casarão Centenário ou até mesmo degustar um café especial servido na xícara comestível.

Para quem quer deixar registrado o momento, a Janelinha do Amor e o túnel de flores estão à disposição. Mas o auge mesmo, é a visita guiada pela produção dos Cafés Especiais Zandonade.

Nela um cafeicultor guia por um passeio na lavoura, na qual é possível assistir a uma torra de café ao vivo, além de participarem de uma degustação de cafés especiais preparados na hora, em diversos métodos, e guiada pelo barista da casa.

Sempre em busca da superação, neste mês de outubro foi lançado o Nanolote Campeão, nova safra da casa, que alcançou 92 pontos. O resultado bateu o recorde sendo o café mais pontuado desde a Safra de 2016, quando deram início na produção de cafés especiais no sítio Zandonade.

O produtor afirma que a alta pontuação é consequência de muito trabalho nesses oito anos trabalhando com café especial. “Fazemos todo o processo com muito zelo para alcançar a maior qualidade possível e, ao longo dos anos, temos obtido ótimos resultados e alcançamos maior relevância e credibilidade no mercado”, celebra.

Outro ponto que valoriza a marca e aumenta a preferência dos consumidores são as práticas sustentáveis. Presente em todo o processo produtivo, desde o plantio sem agrotóxicos até o café chegar no pacote, a sustentabilidade é parte essencial dos cafés Zandonade.

ATeG – A ATeG acompanha o produtor individualmente durante dois anos. Com visitas mensais de quatro horas em cada propriedade, o serviço oferecido gratuitamente tem o foco na gestão, geração de renda e na melhoria de produção, baseado em cinco ações: Diagnóstico produtivo individualizado; Planejamento estratégico; Adequação tecnológica; Capacitação profissional complementar; e Avaliação sistemática de resultados.

Apesar de ter a cafeicultura como carro-chefe, a ATeG ainda abrange a olericultura, bovinocultura, fruticultura, floricultura, pipericultura, ovinocultura e heveicultura.

Para participar dos serviços disponibilizados pelo Senar-ES, basta buscar o Sindicato Rural do seu município.

Fonte: Senar-ES

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