Mortalidade de abelhas deve ser notificada ao Idaf

Foto: Freepik

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), em colaboração com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA), e o Fórum Espírito-Santense de Combate a Impactos de Agrotóxicos e Transgênicos (FESCIAT), reforça a importância da notificação de mortes ou suspeitas de doenças e pragas em abelhas junto ao Idaf.

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Qualquer pessoa pode realizar a notificação, que será investigada pelo Idaf para identificar se a causa está relacionada a pragas, doenças ou intoxicação por agrotóxicos. A rapidez na notificação é essencial, pois a demora pode comprometer a identificação de resíduos, que se decompõem rapidamente. O ideal é que a notificação seja feita em até 48 horas após a constatação do problema.

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As notificações podem ser realizadas presencialmente nas unidades do Idaf em todo o Estado, pelo sistema E-sisbravet, ou por e-mail e telefone das unidades municipais, disponíveis no site www.idaf.es.gov.br, no menu Agenda de Contatos.

O diretor-geral do Idaf, Leonardo Monteiro, destaca a importância de preservar as abelhas, fundamentais para a biodiversidade. “As abelhas, ao coletarem pólen e néctar, realizam a polinização, essencial para a reprodução das plantas e para a produção de frutos de melhor qualidade. De acordo com a FAO, 70% das culturas agrícolas dependem da polinização feita por abelhas. No Brasil, 85 das 140 culturas agrícolas que dependem de polinizadores contam com as abelhas”, explicou.

A promotora de Justiça Bruna Legora, do CAOA, destacou que é crucial que apicultores e a população comuniquem o Idaf, para que as evidências de contaminação possam ser investigadas e os responsáveis responsabilizados. “Se a mortalidade das abelhas estiver ligada ao uso inadequado de agrotóxicos, seja manual ou por pulverização aérea, deve-se apurar a responsabilidade civil, penal e administrativa dos envolvidos”, acrescentou.

A promotora de Justiça Isabela de Deus Cordeiro, coordenadora do FESCIAT, reforçou a importância da iniciativa: “É uma oportunidade para que a população exerça sua cidadania, ajudando a identificar e resolver essas situações, evitando que se repitam”, afirmou.

Fonte: Idaf-ES

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