Fertirrigação e nutrirrigação potencializam adubação, otimizam custos e melhoram produtividade

Produtores rurais podem agregar eficientes técnicas para melhorar a  produtividade e obter bons resultados no campo em qualquer região do Brasil, durante o ano inteiro. Facilitando a produção em larga escala e de alta qualidade, em termos de sabor, aparência e vida útil pós-colheita dos frutos, o uso de técnicas como a fertirrigação e a nutrirrigação propiciam uma nutrição adequada à plantação.

Essa nutrição é o alicerce da produção agrícola, segundo especialistas do ramo, pois para manter o desenvolvimento saudável das lavouras, os nutrientes precisam ser repostos.

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DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL – Os solos brasileiros têm a característica de apresentar baixa fertilidade natural e, via de regra, necessitam de correção para que a produção agrícola desejada possa ser alcançada, tanto em números como em qualidade.

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Por isso, os fertilizantes bem aplicados cumprem o papel fundamental de alimentar a planta de forma contínua e plena, essencial para o seu desenvolvimento e para que atenda as expectativas do produtor e do consumidor final.

“O ato de suprir as necessidades nutricionais da planta afeta diretamente a sua produtividade. A falta de um só elemento pode resultar em queda significativa na produção. Assim, para promover retornos adequados sobre os investimentos, os fertilizantes devem ser aplicados corretamente, de modo a propiciar alta eficiência. Com o emprego das técnicas de nutrirrigação e fertirrigação, é possível balancear os nutrientes em prol de uma excelente produtividade e gastos reduzidos”, explica o engenheiro agrônomo Elídio Torezani, que é diretor da Hydra Irrigações.

TECNOLOGIAS – Dentre os métodos utilizados, a irrigação por gotejamento vem se destacando, não somente por proporcionar melhorias de produtividade associada à  otimização do uso da água, mas também pela possibilidade de se fazer a nutrição das plantas através de um novo conceito: a nutrirrigação.

Esta metodologia de nutrição é um avanço com relação à fertirrigação. Nela também se disponibiliza junto com a água da irrigação o nutriente que a planta necessita, porém com maior precisão quanto ao seu momento fisiológico.

UNIFORMIDADE – A irrigação por gotejamento, que aplica água gota a gota, próximo às raízes das plantas, em pequenas quantidades e com alta frequência, quando associada à fertirrigação, aproveita desta elevada uniformidade de aplicação para garantir o mesmo com relação aos fertilizantes.

A fertirrigação permite administrar a quantidade adequada de nutrientes nos momentos oportunos, otimizando o processo.

“Assim, a fertirrigação fornecerá os nutrientes necessários para suprir as necessidades da planta ao longo do seu ciclo de vida”, conclui o engenheiro Elídio Torezani.

Saiba as diferenças entre as duas técnicas:

·         Fertirrigação: Técnica que propõe injeções de fertilizantes através da irrigação, em substituição às adubações convencionais, com intervalos pré-definidos e visando a cumprir uma agenda estabelecida em quantidades de cada um dos elementos minerais necessários ao pleno desenvolvimento das plantas, durante seu ciclo produtivo. As aplicações são escalonadas para cumprir essa agenda.

·         Nutrirrigação: É uma técnica de fertirrigação, porém baseada no acompanhamento das condições nutricionais da planta, onde os elementos minerais são ofertados obedecendo seu ciclo fenológico e a disponibilidade desses na solução do solo.

Nessa técnica não existe uma agenda de injeção pré-estabelecida. As condições do sistema solo-planta-ambiente é que vão definir o momento e a dose a ser injetada. Para isso, é necessário o uso de equipamentos adicionais que permitam esse monitoramento, como extratores de solução de solo, tensiômetros, condutivímetros, phmetros, análises de tecido vegetal e solo.

É uma técnica que proporciona maior exatidão na aplicação da adubação do que a fertirrigação normal, tanto nas quantidades quanto no momento de real necessidade das plantas.

Ambas as técnicas, permitem um melhor aproveitamento dos fertilizantes pelas plantas, se comparadas aos procedimentos tradicionais de adubação, pois sua distribuição é feita em pequenas porções ao longo do ciclo da cultura, e por estarem na forma solúvel são prontamente absorvidos pelas raízes.

Elas também maximizam a produtividade e melhoram o custo/benefício relativo à adubação e mão de obra, fornecendo às plantas exatamente o que elas precisam e na hora certa, sendo esta relação superior na nutrirrigação do que na fertirrigação.

Fonte: Vera Caser Comunicação

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