Projeto-piloto Rio Mangaraí realiza ações de mobilização social e educação ambiental

Dentre as atividades realizadas, destacam-se as entrevistas com os moradores, reuniões com instituições atuantes no território e a elaboração do mapa da sociobiodiversidade das famílias

As ações de mobilização social, com foco no empoderamento feminino, e de educação ambiental do projeto-piloto Rio Mangaraí, já estão sendo executadas nas comunidades de Santa Leopoldina. Foi realizado um diagnóstico comunitário com o objetivo de conhecer o perfil das famílias, entender como são tratadas as questões de gênero, identificar as organizações de base comunitária e os tipos de culturas produtivas predominantes, além de características socioambientais do território. 

Dentre as atividades realizadas, destacam-se as entrevistas com os moradores, reuniões com instituições atuantes no território e a elaboração do mapa da sociobiodiversidade das famílias. Este primeiro ciclo de atividade de campo que abrange as comunidades de Rio do Meio, Recanto do Tirol, Boqueirão do Thomas, Boqueirão do Santilho, Meia Légua e Retiro. As ações somaram mais de 45 pesquisas com diferentes famílias das seis comunidades, resultando em 134 pessoas cadastradas para participarem dos trabalhos futuros. 

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O projeto é coordenado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e é organizado em duas frentes de trabalho, sendo a primeira de educação ambiental e mobilização social, desenvolvida pelo consórcio Synergia-TPF. Já a revitalização de 53 quilômetros de estradas em 14 trechos que contemplam 15 comunidades da região é a segunda frente de trabalho que será realizada pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).

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Também estão em andamento nas comunidades de Santa Leopoldina outras atividades do projeto, como as oficinas com associações para a elaboração de seus Planos de Negócios e atividades de educação ambiental com gestores escolares, professores e jovens da região. De acordo com a coordenadora do Núcleo Gestor do projeto-piloto Rio Mangaraí e extensionista do Incaper, Cíntia Bremenkamp, a população da região está animada com as atividades do projeto que estão acontecendo. “Estão sendo beneficiados não só os agricultores da região, mas também suas organizações sociais. Vamos continuar com as atividades do projeto e observando seus resultados”, ressaltou. 

Com o objetivo de aproximar ainda mais o público das atividades desenvolvidas no território, foi criada uma Comissão de Acompanhamento do Projeto (CAP) para contribuir com ideias, sugestões e monitorar o andamento dos trabalhos. Para isso, foram contatados moradores das comunidades de Santa Leopoldina, representantes do poder público, de instituições de ensino e parceiros institucionais atuantes na região. As reuniões estão ocorrendo de forma remota e continuarão até o final do projeto. 

“Espera-se que as ações resgatem e valorizem as histórias e as oportunidades presentes nas comunidades, pensando no protagonismo das mulheres e, principalmente, contribuam com alternativas favoráveis à saúde ambiental e conservação da bacia hidrográfica”, disse a especialista em meio ambiente e saneamento da Synergia TPF, Bianca Graziella Gomes. 

MELHORIA DAS ESTRADAS E DAS ÁGUAS – O objetivo do projeto é reduzir a carga de sedimentos nos cursos d’água e melhorar a qualidade e a quantidade das águas da sub-bacia do rio Mangaraí, que integra a Bacia Hidrográfica do rio Santa Maria da Vitória. Indiretamente, também serão beneficiados 600 mil habitantes residentes da Grande Vitória, que são abastecidos com a água captada nos rios, além dos cerca de quatro mil habitantes da região. Em relação à revitalização das estradas que cercam o Rio Mangaraí, em Santa Leopoldina, o estágio atual é de elaboração dos projetos que serão executados.

O consórcio contratado para a revitalização das estradas foi o Contek-Geométrica, que tem gestão e fiscalização pela equipe técnica do DER-ES, que também será responsável pelo monitoramento e atendimento das salvaguardas ambientais e sociais exigidas pelo Banco Mundial, que financiou o recurso para o projeto. O monitoramento dos sedimentos no rio será realizado pela Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) até o final do projeto, em parceria com o Incaper.  Além disso, já está em desenvolvimento o trabalho de cobertura florestal, por meio do Programa Reflorestar, da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama).

Fonte: Incaper

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